Jogos eletrônicos: os profissionais da diversão

Com a profissionalização dos jogos de videogame, uma série de títulos ganharam um novo status e começaram a ser encarados como uma profissão e não apenas diversão

Fonte: Da redação

No início dos anos 70, o primeiro console foi apresentado ao mundo. O pequeno dispositivo foi o responsável por levar para dentro das casas os títulos que faziam sucesso nos fliperamas e tornar os jogos eletrônicos um passatempo caseiro, abrindo assim as portas para a tecnologia nos momentos de lazer.

O tempo só fez bem aos jogos eletrônicos. Se os primeiros títulos conquistavam pela simplicidade e jogabilidade descomplicada, com a evolução dos processadores e motores gráficos, as novas gerações foram presenteadas com games cada vez mais realistas e controles repletos de opções, tornando a experiência do usuário cada vez mais refinada.

No entanto, a evolução não ficou apenas nos gráficos. Com uma imensa popularidade, esse segmento começou a ganhar contornos profissionais, com torneios e eventos disputados pelos melhores jogadores, originando assim os eSports, ou esportes eletrônicos.

A brincadeira que virou coisa séria

Com a profissionalização dos jogos de videogame, uma série de títulos ganharam um novo status e começaram a ser encarados como uma profissão e não apenas diversão. Os pioneiros nesse sentido foram o Counter-Strike, Dota2 e League of Legends.

Ao redor do mundo foram formadas equipes profissionais, e algumas delas alcançaram grande prestígio, como a Faze Clan, a G2 e a FURIA, essa fundada no Brasil. Essas empresas contam com os melhores jogadores do mundo em diferentes games, afinal, é possível uma mesma “organização” contar com times em várias modalidades.

Parte da estrutura dos times está voltada para o treinamento e aperfeiçoamento dos jogadores. São horas de treinos técnicos, com estudo profundo do jogo em questão, criação de estratégias e conhecimento das regras, afinal, cada detalhe conta. Além disso, os pro players também dedicam tempo jogando e testando jogadas, no fim das contas, toda teoria deve converter-se em prática.

Durante as partidas oficiais, os atletas devem ser capazes de seguir as estratégias elaboradas e se manter dentro das normas estabelecidas. O empenho e a dedicação são fatores fundamentais para vencer, porém, o conhecimento sobre o jogo é determinante para conseguir alcançar a melhor performance.

Os títulos mais badalados, como Dota2 e League of Legends, oferecem prêmios suculentos na casa dos milhões de dólares para a equipe que vencer os principais torneios. O valor faz jus ao tamanho de cada competição, além de somar os patrocinadores e a audiência que o evento pode gerar. Em 2023, a grande final do VCT LOCK//IN, do game Valorant, contou com 1,4 milhões de espectadores simultâneos, um sucesso total.

A tradição pede passagem

A indústria gamer está em constante movimento. Uma vez que os eSports se estabeleceram, um novo gênero chegou para colocar outra camada de seriedade aos jogos eletrônicos. Recentemente, uma série de títulos oriundos dos cassinos completou com sucesso a migração para o mundo digital e ganhou abrigo no iGaming.

O grande representante dessa categoria é o poker. O jogo de cartas mais famoso do mundo trouxe ao ambiente virtual toda sua fama conquistada fora da internet e, apoiado em plataformas especializadas, como o PokerStars, conseguiu oferecer na web o mesmo nível de desafio e entretenimento.

Os sites especializados oferecem uma série de modos de jogo, como partidas simples e campeonatos completos, além de eventos especiais. Os praticantes podem escolher se jogam com dinheiro real ou não. Além disso, estão disponíveis as principais variantes, com destaque para o Texas Hold’em, a mais praticada.

Mais do que os variados modos de jogo, o grande diferencial de plataformas dedicadas ao poker é a ampla oferta de conteúdos informativos sobre a modalidade, como as regras do jogo, o ranking das mãos, a ordem da partida e, até mesmo, um dicionário com os principais termos utilizados na mesa. 

Dos eSports ao iGaming, fica claro que a evolução faz parte do DNA dos jogos eletrônicos. O passatempo que nasceu como uma forma de entretenimento caseiro foi crescendo e adicionando novas funcionalidades, desde gráficos avançados e imersivos, que visavam melhorar a experiência dos jogadores, até níveis profissionais de jogo, que abrem um caminho de carreira para os mais apaixonados pelos videogames.

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