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Números prévios da ocupação hoteleira no Maranhão durante o Carnaval são favoráveis

As capacitações para operadores são consideradas vitais para o aumento do fluxo turístico no estado.

Fonte: Redação / Mercados e Eventos

Números prévios da ocupação hoteleira no Maranhão durante o Carnaval foram animadores (Foto: Divulgação)

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Maranhão (ABIH-MA) está animada com os números da ocupação hoteleira Maranhense no período carnavalesco, especialmente de sábado (10) a quarta-feira (14). Os dados ainda não foram fechados oficialmente, mas a última prévia da pesquisa foram totalmente favoráveis. As capacitações para operadores são consideradas vitais para o aumento do fluxo turístico no estado.

Segundo a ABIH, a rede hoteleira do município de São Luís registrou uma média de 80% dos quartos ocupados no período de 10 a 14 de fevereiro. A região litorânea foi a mais procurada, seguido pelos hostel, Airbnb e pequenas pousadas com quase 100%. Os meios de hospedagem do Centro, São Cristóvão e demais regiões ficaram entre 75 a 80%.

Já de acordo com alguns proprietários de pousadas e hotéis no interior do estado, registrou-se uma média de 85% dos quartos reservados no período de 10 a 13 de fevereiro. Municípios como Carolina e Barreirinhas, onde se pratica mais o turismo e lazer, contemplação longe da folia, a ocupação chegou a 100%.

O presidente da ABIH-MA, Armando Ferreira explica que a ocupação na sua totalidade poderia ter sido ainda maior, se a programação com os artistas de renome nacional como Alok, Safadão, Zé Vaqueiro, Cláudia Leite, o Tchan, Geraldo Azevedo e outros tivesse sido divulgado com antecedência. “O turista presente na capital foi regional, vindo do interior do estado, do Tocantins, Piauí e Pará. Literalmente, grande parte desse público decidiu embarcar para São Luís na última hora, atraído pelos shows, alguns de nomes internacional”, frisou.

“O Carnaval é o evento importante do ano, e é fundamental para a movimentação do comércio e do turismo da cidade, só perde para as festas juninas, que já atraia um público específico. Agora com essa ‘disputa’ entre estado e município de São Luís, quem ganhou foi o turismo. Esse ganho poderia ser infinitamente maior, se houvesse um planejamento prévio, com um calendário dessa programação nas prateleiras das grandes operadoras de turismo, como faz Salvador, Recife ou Aracaju”, completou Armando Ferreira.

Armando ressaltou que as festividades deste ano recolocaram o Maranhão na rota do turismo, já que, outrora, teve o terceiro melhor Carnaval do Brasil, 2024 ensaiou essa volta.

“Para tanto, as secretarias de turismo e da cultura do Estado e da capital precisam trabalhar com brevidade uma lista grande de atrações para os visitantes”, explicou o presidente da ABIH-MA.

O Maranhão, especialmente São Luís, está preparado para receber bem seus turistas e visitantes. Estima-se que mais de 30 mil passageiros passaram pelos aeroportos durante o Carnaval 2024. Outros termômetros foram as plataformas de embarque e desembarque na Rodoviária da capital e no terminal de Ferryboat, que estiveram operando em sua capacidade máxima.

A expectativa é que esses números, depois de fechados, cresçam ainda mais. Esses dados representam um crescimento significativo de 15% no número de passageiros no aeroporto em relação ao ano anterior, quando 22.749 viajantes circularam pelo terminal durante o mesmo feriado.

Segundo a CCR Aeroportos, que administra o Aeroporto de São Luís, mais de 120 pousos e decolagens foram registrados durante a data, o que significa um aumento de 19% em relação ao período de 2023. A elevação no fluxo de passageiros foi percebida desde o primeiro dia da temporada carnavalesca 2024.

“Hotéis, bares, restaurantes, transportes público, transporte por APP, vendedores ambulantes e a comunidade tiveram na festa de momo um alívio nas suas contas. Somados a estes ganhos, uma atuação eficiente das forças policiais do estado, que fez um excelente trabalho, e num primeiro momento, foi um dos carnavais menos violento de todos os tempos no Maranhão”, finalizou o presidente da ABIH-MA.

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