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Mobilização de criadores para última campanha obrigatória de vacinação contra a febre aftosa segue no Maranhão

A campanha de vacinação contra a febre aftosa, realizada sempre nos meses de maio e novembro, dessa vez teve que ser antecipada para o período de 01 a 30 de abril

Fonte: Assessoria Senar

Lançada oficialmente no sábado(6), em Imperatriz, a última campanha obrigatória de vacinação contra a febre aftosa no Maranhão antes da esperada conquista da nova classificação sanitária de zona livre sem vacinação teve intensa participação de criadores e lideranças do sistema FAEMA/SENAR.

O evento teve a participação do governador do estado, Carlos Brandão, e aconteceu na sede do Sindicato Rural de Imperatriz, o Sinrural.

“Acompanhamos esse processo desde o início, sempre apoiando todas as campanhas, e reforçamos nosso empenho de mobilização nesta última edição por entendermos a importância desse momento para o futuro da nossa pecuária”, disse o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (FAEMA), Raimundo Coelho de Souza, que também acompanhou parte do último percurso da Caravana contra a febre aftosa, que a Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged) realizou em parceria com entidades rurais em vários municípios, desde o mês passado. Nesta semana, a caravana esteve em Caxias (02), Codó (03), Presidente Dutra (04) e Pedreiras (05).

A campanha de vacinação contra a febre aftosa, realizada sempre nos meses de maio e novembro, dessa vez teve que ser antecipada para o período de 01 a 30 de abril, com a meta de vacinar 100% do rebanho, estimado em mais de 10 milhões de cabeças.

“É um grande desafio sim, sobretudo pela mudança na data que o criador já estava acostumado. Porém, será o último esforço que precisaremos fazer para imunizar o rebanho, pois já temos até a portaria publicada pelo MAPA, mas que só vale a partir de 02 de maio, quando já teremos que ter cumprido o desafio”, explica o presidente da AGED, Cauê Aragão, referindo-se à portaria n• 665/2024, publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) no Diário Oficial da União.

Pelo portaria, cumprindo a cobertura vacinal, o estado já garante o reconhecimento nacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Mas, para conquistar o reconhecimento internacional ainda é preciso cumprir uma série de verificações, sorologias e outras providências exigidas pela Organização Mundial de Saúde Animal, responsável pela vigilância e classificação sanitária dos países com produção pecuária, como é o caso do Brasil.

“Alcançamos o nosso limite de vacinações e conquistando a zona livre de aftosa sem vacinação a gente vai estar com o mercado aberto. Vamos poder vender não apenas para outros estados, mas também para outros países. E na hora em que o produtor começar a ganhar mais, vai investir mais também”, destacou o governador do estado, Carlos Brandão.

*Capacitação de Vacinadores* –
Além de fiscalizar o comércio dos imunizantes, a Aged também faz parceria com órgãos públicos e privados para garantir a vacinação gratuita de rebanhos localizados em assentamentos e áreas indígenas e quilombolas. Foi o que aconteceu nesta semana em São Luís e Icatu, quando 15 alunos do curso de Medicina Veterinária da UEMA foram capacitados para se transformarem vacinadores e treinaram a prática já aplicando o imunizante nos animais de uma propriedade quilombola.

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Até o final do prazo de vacinação a federação e seus sindicatos associados vão continuar mobilizando criadores a participarem da campanha de vacinação. “Durante todo o mês de abril estamos intensificando a divulgação da campanha em nossos eventos da cadeia produtiva da bovinocultura: cursos, oficina, palestras e outros eventos onde temos oportunidade reforçamos a mensagem da zona livre”, destaca o superintendente da FAEMA, Hilton Coelho.

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