O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) interceptou uma carga de 20.400 litros de azeite de oliva falsificado em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Após análise laboratorial revelar que se tratava de óleo lampante, impróprio para o consumo humano, as autoridades devolveram o produto, proveniente da Argentina, ao país de origem.
Fernando Mendes, chefe do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Paraná (SIPOV/PR), diz que o azeite de oliva só pode ser extraído da oliveira. “A adição de qualquer substância ao azeite já configura fraude”, adverte.
Segundo o governo, empresas clandestinas, em busca de lucro fácil, frequentemente utilizam óleos não comestíveis como o lampante para adulterar o azeite de oliva, colocando em risco a saúde da população.
Usado como combustível para lamparinas, o lampante é caracterizado por alta acidez, sabores estranhos e impurezas.
O consumo dele pode ocasionar diversos problemas de saúde, como náuseas, vômitos, diarreia e até mesmo intoxicação alimentar.