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Vereador do Maranhão que espancou e ameaçou esposa na frente da filha renuncia ao cargo

Em depoimento, vítima disse que teve o pescoço apertado, o cabelo puxado e foi empurrada no chão.

Fonte: Com informações do Portal Meio Norte

Hindemburgo Lima dos Santos é acusado de agredir e ameaçar a própria esposa (Foto: Divulgação)

O vereador de Parnarama (MA), Hindemburgo Lima dos Santos, de 41 anos, acusado de agredir e ameaçar a própria esposa, na última sexta-feira (5), renunciou ao cargo. A decisão do parlamentar ocorreu durante uma investigação em curso na Câmara dos Vereadores, que avaliava a possibilidade de cassar seu mandato devido ao crime de violência doméstica.

A defesa de Hindemburgo apresentou a carta de renúncia antes que a decisão da Câmara fosse tomada. Caso contrário, o vereador ficaria impedido de concorrer às eleições municipais deste ano.

O CASO

Na madrugada de sexta-feira (5), Hindemburgo Lima foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Maranhão por agredir e ameaçar a esposa com uma arma de fogo. A vítima apresentava lesão nas costas, um corte na região da boca e um dente quebrado. Além disso, a violência foi testemunhada pelo própria filha do casal, de 19 anos.

Por volta das 23 horas da quinta-feira (4), os policiais militares foram acionados para a ocorrência. Ao chegar no local, a equipe ouviu uma discussão dentro da residência e, ao bater no portão, a vítima saiu, afirmando que o marido havia lhe agredido.

Ela relatou que teve seu cabelo puxado e foi empurrada diversas vezes no chão, tendo o pescoço apertado pelo vereador. Além disso, foi ameaçada por uma arma de fogo apontada em sua direção. A filha, de 19 anos, testemunhou toda a violência.

Apesar da prisão, ele foi solto ainda naquele dia, por ordem do juiz Edmilson da Costa Fortes Lima, da Vara da Família de Timon, pela justificativa da defesa de que o vereador, por ser uma pessoa pública com bons antecedentes, deveria ser beneficiado com medidas menos severas.

O magistrado optou por homologar a prisão em flagrante e conceder liberdade provisória ao vereador, impondo algumas condições, como a suspensão do porte de arma de fogo, o afastamento do domicílio e a proibição de contato com a esposa.

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