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Monólogo encenado por Cláudia Abreu marcou o encerramento da Mostra Nape 2024

O espetáculo é o resultado dos vários atravessamentos que Virginia Woolf (1882- 1941) provocou em Cláudia Abreu ao longo de sua trajetória

Fonte: por Amanda Machado
(Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS – Claudia Abreu apresentou na sexta e sábado, dias 26 e 27 respectivamente, no Teatro Napoleão Ewerton, em São Luis do Maranhão,  o seu monólogo, que foi idealizado e escrito  a partir da vida e da obra da escritora inglesa Virginia Woolf. Em cena, a atriz interpreta a genial escritora inglesa, cuja trajetória foi marcada por tragédias pessoais e uma linha tênue entre a lucidez e a loucura. As duas sessões tiveram ingressos esgotados. A montagem já foi vista por mais de 30 mil pessoas pelo Brasil.

O espetáculo é o resultado dos vários atravessamentos que Virginia Woolf (1882- 1941) provocou em Cláudia Abreu ao longo de sua trajetória. A vida e a obra da autora inglesa são os motores de criação deste espetáculo, fruto de um longo processo de pesquisa e experimentação que durou mais de cinco anos.

A relação de Claudia com Virginia Woolf começa em ‘Orlando’, encenação assinada por Bia Lessa, em 1989. Aos 18 anos, ela travou contato inicial com a escritora de clássicos como ‘Mrs Dalloway’, ‘Ao Farol’ e ‘As Ondas’. No entanto, somente em 2016, com a indicação de uma professora de literatura, que a atriz reencontrou e mergulhou de cabeça no universo da autora.

“O meu desejo de escrever uma peça sobre Virginia Woolf surgiu do fato de ter me apaixonado pela obra dela, depois ter buscado conhecer um pouco sobre a vida dela, que era surpreendente, cheia de altos e baixos, dramas emocionais e psicológicos. Achei que era uma personagem maravilhosa”, falou Cláudia Abreu, destacando ainda que a escritora aborda em suas obras assuntos importantes de serem discutidos, o que também foi um ponto importante para a escolha.

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