Eliziane Gama destaca aprovação da ampliação de cota em concursos públicos

Projeto aprovado pela CCJ do Senado beneficia pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas.

Fonte: Da Assessoria

Eliziane Gama destacou aprovação da ampliação de cota em concursos públicos (Foto: Divulgação)

A líder do bloco parlamentar Resistência Democrática, senadora Eliziane Gama (PSD-MA) comemorou a aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça, nesta quarta-feira (8), do projeto (PL 1958/2021) que prorroga por 10 anos e amplia para 30% a reserva de vagas em concursos públicos para pretos, pardos, indígenas e quilombolas. Caso não seja apresentado recurso para análise em plenário, a proposta segue para votação na Câmara dos Deputados.

“Eu sou filha de pais lavradores, eu sou parda, eu sou mulher e eu fui eleita senadora da República e, ainda, deputada estadual aos 28 anos de idade. Então, eu não tive acesso às cotas, mas eu sei a dificuldade que eu enfrentei para chegar até aqui. A cota é necessária para um tempo, e ao colega que disse que tem que travar: está travada! Porque daqui a 10 anos nós vamos rediscutir, e – oxalá! – vamos torcer para que não mais seja necessário cota no Brasil, porque a cota é necessária para um tempo da história brasileira”, afirmou Eliziane Gama, ao defender a aprovação do projeto.

Das três emendas ao projeto, duas foram rejeitadas pela comissão que acatou, contudo, uma que foi apresentada durante a reunião pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE) para que se altere, em todo o texto, a expressão ‘negros’ para ‘pretos e pardos’.

A senadora Eliziane Gama disse que se a cota não serve para algumas pessoas, por outro lado atende a outras que precisam ter acesso ‘para conseguir chegar às universidades, ao Parlamento, ao serviço público’.

“A gente precisa ter direito de sonhar. E, para a gente ter direito de sonhar, o poder público precisa fazer a sua parte. A cota faz parte dessa responsabilidade de fazer a sua parte”, afirmou a senadora maranhense.

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