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Acusado de matar funcionário que cobrou melhoria salarial é condenado a 15 anos de prisão

Vítima foi executada na porta de casa com vários tiros, no dia 5 de setembro de 2021, na cidade de Santa Inês.

Fonte: Com informações da CGJ

Allan Erick Salgueiro Figueiredo foi condenado a 15 anos de prisão (Foto: Reprodução)

Allan Erick Salgueiro Figueiredo foi condenado a 15 anos de prisão por matar Raimundo Silva Santos, seu ex-empregado, no dia 5 de setembro de 2021, na cidade de Santa Inês.

De acordo com o inquérito policial que fundamentou a denúncia, Raimundo foi morto com vários disparos de arma de fogo, na frente de casa. Allan Erik Salgueiro Figueiredo utilizou um revólver calibre 38 para praticar, “sem dar qualquer chance de defesa à vítima e agindo com motivação fútil”, conforme ressaltou a sentença.

Foi apurado que Allan, conduzindo uma caminhonete Hilux, chegou na residência da vítima buzinando, e Antônio Abreu, cunhado de Raimundo, avisou que o patrão o aguardava do lado de fora do imóvel.

Após Raimundo sair na porta da casa, Allan teria dito a seguinte frase: “Tu quer é arranjar confusão comigo?”. Em seguida, efetuou os disparos, atingindo Raimundo Silva. Ele foi socorrido pela esposa e mais duas pessoas, sendo levado para o Hospital Thomaz Martins, de onde preciso ser transferido para o Socorrão I, em São Luís. No dia seguinte aos fatos, a vítima não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

Após o crime, Allan Erick se evadiu do local. A polícia realizou busca e apreensão na residência do acusado, e encontrou munição de revólver, calibre 38 intacta, e um estojo de munições de mesmo calibre deflagrada, além de dois requerimentos de registro de arma de fogo.

Raimundo Silva chegou a trabalhar para Allan por cerca de oito anos, no estabelecimento comercial denominado “Posto de Molas Sol Nascente”. Foi apurado que o motivo do crime teria sido o fato de o funcionário ter pedido ao patrão melhoria salarial e melhores condições de trabalho. Motivos esses considerados de natureza fútil para o cometimento o homicídio, de acordo com a sentença.

Em depoimento à polícia, Allan ressaltou que queria colaborar com as investigações. No entanto, além de não ter apresentado a arma utilizada no crime, fez uso do seu direito constitucional de permanecer em silêncio. Após algum tempo foragido, foi capturado no estado de Pernambuco, onde ficou preso.

A sessão foi realizada no salão do júri do Fórum de Santa Inês. Allan Erick participou do julgamento através de videoconferência.

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