Os bombeiros maranhenses estão de volta ao estado, após 15 dias de missão humanitária no Rio Grande do Sul, prestando auxílio nas operações de busca e salvamento dos milhares de afetados pelas enchentes na região. A equipe de 29 militares e três cães farejadores mostrou espírito de solidariedade no apoio à população gaúcha.
Parte da equipe já está a caminho do Maranhão. Esta semana, retorna ao estado um grupo de oito bombeiros, que vêm por estrada, trazendo viaturas e equipamentos.
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), coronel Célio Roberto, destacou o trabalho prestado pelos militares do estado. “Foram de extrema importância no resgate de vidas em meio a todo o cenário de desastre. Nossos bombeiros somaram para atenuar o sofrimento daquela população. Seu profissionalismo, coragem e comprometimento exemplares conquistaram o devido reconhecimento e gratidão de todos os envolvidos nesta operação de socorro, que mobilizou o país”, reiterou.
O comandante da Missão Maranhense no Rio Grande do Sul, coronel Wellington Lima, que chegou na tarde do último sábado (25), parabenizou o empenho dos militares na missão. “Nossos bombeiros estão de parabéns pelo trabalho de excelência desempenhado nesta grande missão humanitária pelo estado gaúcho. Retornamos com o sentimento de dever cumprido, desejando que consigam recuperar suas vidas cotidianos e estamos à disposição para ajudar novamente, se houver necessidade. Juntos, todos os militares formaram uma verdadeira força-tarefa, mostrando que a solidariedade e a união são essenciais em momentos de crise”, pontuou.
A equipe maranhense contou com bombeiros e binômios (militar e cão), que trabalharam na recuperação de corpos; bombeiros da Defesa Civil Estadual, responsáveis em catalogar danos causados pelas enchentes nas áreas devastadas; e equipe especializa em resgate e transporte de pessoas e animais para áreas seguras. Os cães de resgate, Maia, da raça labrador, Pandora, híbrida de várias raças e Flecha, uma border collie, auxiliaram com sua destreza física, alta habilidade de detecção na localização de pessoas.
Como suporte, um aparato que garantiu a autonomia dos militares nas atividades da missão. A lista incluiu barracas de acampamento, bote inflável com motor, equipamentos de mergulho, além de itens para uso em águas rápidas como coletes especiais, flutuadores, cabos para ancoragem, monóculo termal, roupa especial de mergulho, entre outros; e ainda, embarcações, van e viaturas tipo pick-up.