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Estudo de Harvard revela o que é melhor para perder peso

O estudo é um dos vários relatórios recentes que desmascaram a regra dos 10 mil passos, já que alguns especialistas afirmam que não existe um número “mágico” para o exercício

Fonte: Com O Globo

Diversos estudos preconizam que dar pelo menos 10 mil passos por dia há muito é o ideal para evitar os riscos associados ao sedentarismo. No entanto, a realização rotineira de atividade física vigorosa, como corrida, pode ser igualmente eficaz e mais prático – para perda de peso, longevidade e redução do risco de doenças cardíacas do que contar os passos diários.

Em um novo estudo, pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital, em Boston, ligado à Universidades de Harvard, analisaram dados de quase 15 mil mulheres com mais de 62 anos, acompanhadas ao longo de quatro anos.

Cada participante usou um rastreador de condicionamento físico para medir os níveis de atividade e recebeu questionários de saúde para preencher todos os anos. Em média, as participantes praticaram 62 minutos de exercícios moderados a vigorosos por semana e totalizaram 5.183 passos por dia. Em 2022, último ano de acompanhamento, 9% das participantes morreram e 4% desenvolveram doenças cardíacas.

Os resultados mostraram que aquelas que davam de 8 mil a 8,5 mil passos por dia reduziram o risco de doenças cardíacas em 40%, em comparação com aqueles que davam cerca de 3 mil passos diários. Por outro lado, a mesma redução de risco foi observada naquelas que se exercitavam 75 minutos por dia, independente da quantidade total de passos diários, em comparação com aquelas que faziam apenas 12 minutos de exercício.

“Para alguns, especialmente para indivíduos mais jovens, o exercício pode envolver atividades como tênis, futebol, caminhada ou corrida, todas as quais podem ser facilmente rastreadas. No entanto, para outros, pode consistir em passeios de bicicleta ou natação, onde o monitoramento da duração do exercício é mais simples. É por isso que é importante que as diretrizes de atividade física ofereçam múltiplas maneiras de atingir metas. O movimento parece diferente para cada pessoa e quase todas as formas de movimento são benéficas para a nossa saúde”, disse Rikuta Hamaya, principal autora do estudo e pesquisadora da Divisão de Medicina Preventiva do Brigham and Women’s Hospital.

O estudo é um dos vários relatórios recentes que desmascaram a regra dos 10 mil passos, já que alguns especialistas afirmam que não existe um número “mágico” para o exercício.

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