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Menina achada morta em lixeira levou 35 facadas, diz polícia

Pedreiro, que confesou o crime, foi preso por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.

Fonte: Com informações de Rafael Nascimento, g1 Rio

Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos, foi morta brutalmente (Foto: Reprodução)

Na última segunda-feira, 27, Sophia Ângelo saiu de casa por volta das 7h, e, desde então, não tinha mais sido vista. Horas após o desaparecimento, os pais da menina conseguiram imagens dela ao lado de um pedreiro identificado como Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos.

A menina sumiu quando estava a caminho da Escola Municipal Belmiro Medeiros, no bairro Moneró, na Ilha do Governador-RJ, a 20 minutos a pé de sua casa.

Preso pela morte da menina, Edilson confessou o crime, segundo o delegado Felipe Santoro, titular da 37ª DP (Ilha do Governador), e foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver.

Na casa do acusado, os peritos encontraram vestígios de sangue no banheiro. Apesar de o cômodo ter sido recentemente lavado, o uso da substância luminol conseguiu identificar resquícios no local.

Ainda durante uma perícia, os agentes encontraram um short utilizado pela menina no dia do desaparecimento, além de uma faca e uma chave de fenda torta. A ferramenta, que estava escondida, tinha sinais de sangue. O material será periciado.

De acordo com os agentes, Edilson agiu com “extrema agressividade e crueldade”. A criança levou, pelo menos, 35 facadas, na nuca, no peito, nas pernas e nas costas.

O corpo de Sophia foi encontrado em uma caçamba de lixo na Ilha do Governador, na terça-feira (28). Edilson é irmão da ex-madrasta de Sophia.

“Ele demonstrou extrema crueldade e agressividade ao desferir, aproximadamente, 35 golpes de facas contra a criança. Após o crime, ele planejou como ocultaria o corpo e decidiu dispensá-lo em uma caçamba de lixo para garantir sua impunidade pelos crimes, já que o lixo daquela caçamba seria triturado na usina do Caju e seria muito difícil a localização do corpo”, disse o delegado Felipe Santoro.

O delegado aguarda os laudos finais da perícia para saber alguns detalhes.

No final da tarde dessa terça, sob protestos e xingamentos, Edilson deixou a delegacia em um veículo blindado. Revoltados, moradores tentaram linchá-lo. Ele passou a noite na Polinter, na Cidade da Polícia.

Segundo o delegado Santoro, o corpo de Sophia estava enrolado em uma lona, com as mãos e os pés amarrados com fios e várias lesões pelo corpo.

Ainda segundo a polícia, após matar a menina, o homem amarrou suas mãos e os braços com fios elétricos e enrolou o corpo em uma lona e depois, usando um carrinho de mão, colocou na caçamba de lixo.

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