Carlos Henrique, baixista do cantor Júnior Masca Foto: Reprodução
Por Rayfran Junior,
A morte do baixista Carlos Henrique de Araújo Costa, de 24 anos, que faleceu durante uma perseguição policial entre a Polícia Militar e criminosos, na madrugada desta quinta-feira (30), ganhou um novo desdobramento. Isso porque a perícia não identificou perfurações de disparos de arma de fogo na vítima, descartando a hipótese de bala perdida, conforme divulgado incialmente por testemunhas.
Segundo o Instituo de Medicina Legal (IML), uma perícia foi realizada, constatando que não havia indícios de balas no corpo do músico. A morte do baixista teria sido decorrente de uma “ação contundente”, resultado do impacto da colisão entre o veículo dos criminosos com o carro de aplicativo que a vítima estava.
A versão de bala perdida foi divulgada por testemunhas do acidente, que relatavam que os polícias haviam atirado por engano contra a vítima, após ele sair do carro com a batida.
Entenda o caso
Carlos Henrique estava em como passageiro no carro de aplicativo quando foi atingido por um veículo de modelo Suv, dirigido por bandidos que fugiam da polícia, entre as avenidas Presidente Kennedy e Dom Severino, na zona Leste de Teresina.
O músico era baixista do cantor Júnior Masca. Ele chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Em nota, a Polícia Militar do Piauí havia informado que o caso está sendo apurado para entender as circunstâncias do acidente.
Confira a nota:
A Polícia Militar do Piauí, por meio do Comando de Policiamento Metropolitano e da Corregedoria, informa que está acompanhando e apurando todos os fatos acerca da ocorrência policial na noite de ontem, 29 de maio, que resultou na morte de um civil, a fim de esclarecer as responsabilidades e adotar todas as medidas cabíveis.