Empresário que denunciou suposto esquema na prefeitura de SL será convocado para CPI

Em 2023, o empresário relatou supostas irregularidades em contratos da Semosp envolvendo dois irmãos do prefeito.

Fonte: Informe JP / O Informante

Empresário que denunciou suposto esquema na prefeitura de SL será convocado para CPI dos contratos emergenciais (Foto: Leonardo Mendonça)

Parada desde o fim de maio, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada pela Câmara Municipal de São Luís para investigar contratos emergenciais firmados pela prefeitura da capital, voltará aos trabalhos. O presidente da Casa, Paulo Victor (PSB), pediu a convocação de Antônio Calixto, proprietário da Construmaster, empresa que já prestou serviços durante gestão de Eduardo Braide (PSD).

Em 2023, o empresário procurou o vereador para relatar supostas irregularidades em contratos da Secretaria Municipal de Obras (Semosp) envolvendo dois irmãos do prefeito e o titular da pasta, David Col Debela.

De acordo com Calixto, que afirma ter um vídeo que comprovaria a denúncia relatada ao presidente da Câmara, o suposto esquema teria beneficiado a campanha do irmão do prefeito, o deputado estadual Fernando Braide, nas eleições de 2022, além de favorecer empresas ligadas ao gestor.

Presidida pelo vereador Álvaro Pires (PSB), a CPI realizou a primeira oitiva no mês passado tendo como foco principal uma dispensa de licitação num contrato de R$ 18 milhões por parte da Prefeitura de São Luís, cujo objeto foi a contratação da Aroma & Sabor Alimentos Ltda. – nome fantasia, Pier 77, para fornecimento em caráter emergencial de alimentação a hospitais municipais. O contrato favorece Arthur Henrique Segalla de Carvalho Pereira, conhecido como “Sorriso”, ex-assessor de Braide.

Na ocasião foi ouvido o ex-presidente da Central Permanente de Licitação (CPL) de São Luís, Washington Ribeiro Viêgas Neto, exonerado pouco depois de recomendar retificação do referido contrato firmado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

Na oitiva, Washington confirmou que “o prefeito Eduardo Braide tinha conhecimento do contrato de R$ 18 milhões”.

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