Juliana, que acumulava vasta experiência de 6,5 mil horas de voo, iniciou sua carreira como instrutora e posteriormente pilotava grandes jatos, como o Boeing 737 e 727. Em 2013, mudou-se para os Estados Unidos, onde se tornou piloto agrícola e bombeira. Sua dedicação ao serviço a levou a se destacar no desafiador campo do combate a incêndios florestais, uma combinação de habilidades que ela descreveu como a “combinação ideal de diferentes habilidades, desafios, trabalho em equipe e a emoção de operar em um ambiente que necessita constantemente de disciplina, coordenação, coragem, dedicação e desejo de servir”, conforme relatado em seu perfil no LinkedIn.
O acidente, que resultou na perda da aeronave e na fatalidade de Juliana, está sob investigação rigorosa pelo Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, que determinará as circunstâncias exatas que levaram ao incidente. Seu corpo foi encontrado aproximadamente cinco horas após o acidente por equipes de busca e resgate, marcando o trágico fim de uma vida dedicada ao serviço e à aviação.
Amigos e colegas, profundamente tocados pela perda, expressaram suas homenagens a Juliana. Joelize Friedrichsa, amiga próxima da piloto, a descreveu como uma inspiração e um exemplo para muitos, realizando o sonho de voar com o Fire Boss e construindo uma carreira respeitável nos Estados Unidos.
Os governadores de Montana, Greg Gianforte, e de Idaho, Brad Little, se uniram em uma declaração conjunta, lamentando profundamente a perda de Juliana e a chamando de “heroína” por sua bravura inegável ao enfrentar os perigos do fogo em prol da segurança e bem-estar das comunidades.
Neste momento de luto e reflexão, os pensamentos estão com a família e amigos de Juliana Turchetti, cuja vida foi ceifada em serviço ao dever. Sua memória será honrada por aqueles que reconhecem sua dedicação e coragem no enfrentamento dos desafios mais severos.