Acusado de homicídio é condenado a 18 anos de prisão em Buriticupu

O homicídio ocorreu em 9 de fevereiro de 2019, na rua do Açude, em Buriticupu

Fonte: Com informações da assessoria
Juíza Urbanete de Angiolis, presidindo júri em Buriticupu. (Foto: Divulgação)

Em júri presidido pela juíza Urbanete de Angiolis nesta terça-feira (16), na 2ª Vara de Buriticupu, o réu Elinário Izidorio de Sena foi considerado culpado pelo conselho de sentença. A sessão de julgamento foi realizada no salão do júri do Fórum de Buriticupu. Ele recebeu a pena definitiva de 18 anos e meio de prisão, pelos crimes de homicídio e porte ilegal de arma, sendo 16 anos e meio pelo primeiro crime, que teve como vítima Valdir Soares de Almeida. O homicídio ocorreu em 9 de fevereiro de 2019, na rua do Açude, em Buriticupu.

Conforme apurado pela polícia, na data e local citados, a vítima, acompanhada de um homem identificado como Raimundo Evilásio, foram até a residência do denunciado para realizarem a cobrança da quantia de R$ 1.500 (um mil e quinhentos reais). Ao chegar, o dois entraram na casa e iniciaram uma conversa acerca do débito. Em dado momento, Elinário afirmou não ter a quantia em dinheiro e que viajaria alguns dias depois para receber um numerário e que realizaria o pagamento ao Raimundo Evilásio.

COBRADORES NA PORTA

Foi relatado na denúncia que a vítima acompanhou Raimundo Evilásio até a residência de Elinário porque Raimundo havia comprado um terreno de sua propriedade e lhe daria a quantia como parte do pagamento. Seguiu narrando a denúncia que Raimundo Evilásio falou para o denunciado que precisava do dinheiro porque estava devendo Valdir. Em determinado momento, Elinário teria se alterado e falado que não queria cobradores em sua porta, expulsando os dois homens de sua casa.

Por fim, foi apurado pela polícia que, ao se dirigirem até a motocicleta de Valdir para irem embora, Raimundo teria visto o denunciado sacar uma arma. Nisso, a vítima teria falado o seguinte: “Rapaz, você está me ameaçando com arma? Eu não aponto arma para homem, porque se eu apontar é para atirar”. Ato contínuo, Elinário teria efetuado diversos disparos de arma de fogo, ceifando a vida de Valdir Soares.

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