A Lagoa da Jansen, em São Luís, voltou a sofrer com infestação de aranhas e mosquitos. O fenômeno, que a cada ano só piora, começou em 2017.
Especialistas apontam que o desequilíbrio ecológico na área causa essa proliferação. O oceanógrafo Leonardo Lima destaca que a transição entre o período chuvoso para o seco, também, pode influenciar no aumento no número de aranhas. Ele explica que quanto maior a temperatura, maior a proliferação em volta da lagoa. E sem a vazão, a água doce predomina e a salgada não. Esse desequilíbrio atrai as aranhas para a região.
Segundo ele, as aranhas são do tipo de jardim e não oferecem risco para quem mora ou frequenta a regão da Lago da Jansen.
Os prédios e residências na área da Lagoa, Ilhinha e Península também sofrem com a infestação. Alguns precisaram contratar funcionários extras para conseguir limpar as áreas comuns, que amanhecem com teias e mosquitos espalhados.
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) informou que vem realizando o monitoramento da qualidade da água, com análise de parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, assim como vistorias técnicas e monitoramento por drones.
Veja a anota
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) informa que, no âmbito de suas competências de monitoramento e fiscalização, tem executado o Plano de Ação do Parque Ecológico da Lagoa da Jansen, realizando o monitoramento da qualidade da água, com análise de parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, assim como vistorias técnicas e monitoramento por drones.
A Sema ainda ressalta que à proliferação de aranhas, as temperaturas mais altas e condições suficientes de umidade e de alimento têm criado um ambiente propício para reprodução de insetos e aracnídeos. Desse modo, é importante alertar a população para evitar o acúmulo de resíduos nas proximidades e água em recipientes e reservatórios, o que evita o aumento de insetos, que pode ocasionar a maior presença das aranhas na região.