Nesta quinta-feira (18), a Justiça Federal de Curitiba determinou a prisão de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, em decisão que marca um novo capítulo na Operação Lava Jato. A informação foi divulgada pelo blog da jornalista Julia Duailib, no G1.
Renato Duque deve ser preso por sentença transitada em julgado, ou seja, uma decisão final da qual não cabem mais recursos. O ex-diretor é uma figura central no esquema de corrupção que abalou a Petrobras e o cenário político brasileiro nos últimos anos.
Condenado várias vezes, as penas de Duque somam 98 anos de prisão, abrangendo crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Em março de 2020, após cinco anos de prisão, Duque foi liberado para cumprir pena com uso de tornozeleira eletrônica.
A primeira condenação de Renato Duque ocorreu em 2015, durante a 10ª fase da Lava Jato, quando foi sentenciado a 20 anos e 8 meses de prisão por associação criminosa.
A prisão de Renato Duque representa um marco importante na luta contra a corrupção no Brasil, reforçando o impacto duradouro da Operação Lava Jato na justiça e na política do país.
Veja as outras condenações de Renato Duque no âmbito da Lava Jato:
- Setembro de 2015: 20 anos e 8 meses (corrupção e lavagem de dinheiro);
- Março de 2016: 20 anos, 3 meses e 10 dias (corrupção e lavagem de dinheiro);
- Maio de 2016: 10 anos (corrupção);
- Março de 2017: 6 anos e 8 meses (corrupção);
- Junho de 2017: 5 anos e 4 meses (corrupção);
- Agosto de 2017: 10 anos (corrupção);
- Maio de 2018: 2 anos e 8 meses (corrupção);
- Novembro de 2018: 3 anos e 4 meses (corrupção);
- Fevereiro de 2020: 6 anos, 6 meses e 10 dias (corrupção e lavagem de dinheiro);
- Julho de 2020: 3 anos e 11 meses (corrupção);
- Fevereiro de 2021: 3 anos, 7 meses e 22 dias (lavagem de dinheiro);
- Abril de 2021: 3 anos, 6 meses e 23 dias (lavagem de dinheiro).