Ao longo da minha vida, nunca imaginei ser psicólogo. Comecei tardiamente, e por longos 11 anos ainda estudo muitas horas por dia. Meu objetivo é fazer ciência, criando uma abordagem própria. Durante o curso, me deparei com diversas abordagens e teorias, muitas delas desenvolvidas ainda nos tempos das carruagens. Algumas dessas teorias, como a psicanálise, continuam a ser aplicadas, mas com eficácia cada vez mais questionável, pois foram meras especulações de homens que viveram em uma época onde pouco se sabia sobre o cérebro.
Hoje, sabemos que a neurociência se tornou a nova fronteira da psicologia, e a epigenética vai mudar tudo o que sabemos sobre medicina e psicologia. Observando isso e estudando o campo da genética, descobri maravilhas na questão do ambiente e os marcadores epigenéticos. Bastou para eu me aprofundar na relação entre transtornos e ambientes para criar a Penumbro Terapia Holística Epigenética, a Terapia Centrada no Ambiente (TCA).
Desde então, passei a estudar terapias holísticas fundamentadas em artigos científicos e escrevi o livro que é o pilar inicial da TCA. Nele, pesquisei e criei mais de cinquenta terapias de cura e tratamento, entre elas a musicoterapia.
A musicoterapia tem raízes profundas na história. Um exemplo notável é o evento da “doença do sono” que ocorreu na década de 1920, que afetou milhões de pessoas na Europa. A musicoterapia emergiu como uma abordagem eficaz para o tratamento dessa condição, ajudando os pacientes a recuperar suas funções neurológicas e emocionais. A música, com suas propriedades terapêuticas, foi fundamental para a recuperação dessas pessoas, e continua a ser uma ferramenta poderosa no tratamento de diversas condições mentais e emocionais.
Estudos científicos modernos comprovam que a musicoterapia pode melhorar significativamente os sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Pesquisas realizadas pela Dra. Petra Kern, uma das principais pesquisadoras da musicoterapia, demonstram que a música pode estimular áreas do cérebro responsáveis pela emoção, cognição e comportamento motor. Músicas clássicas e melodias suaves têm sido particularmente eficazes, promovendo relaxamento e bem-estar. Por outro lado, as músicas modernas com letras ofensivas e barulhentas podem ter efeitos nocivos, agravando estados emocionais negativos e contribuindo para o estresse e a ansiedade.
O trabalho do Dr. Michael Thaut também é digno de destaque. Ele demonstrou que a musicoterapia pode melhorar a função sensório-motora em pacientes com doenças neurológicas. Através do uso de ritmos musicais específicos, é possível melhorar a coordenação motora, a marcha e a capacidade de movimento em pacientes com Parkinson e outros distúrbios motores.
A Penumbro Terapia incorpora a musicoterapia como uma de suas muitas abordagens holísticas. Esta terapia não só busca tratar os sintomas, mas também transformar o ambiente ao redor do indivíduo, promovendo uma cura completa e sustentável.
Convido todos a conhecerem a Penumbro Terapia e as muitas novidades que surgirão com o aprimoramento da TCA, Terapia Centrada no Ambiente. Vamos juntos explorar estas técnicas e descobrir novas maneiras de alcançar o bem-estar mental e emocional.
Venha se surpreender com os benefícios que a musicoterapia e outras abordagens holísticas podem trazer para sua vida.