Acusado de matar a jovem Ana Caroline será julgado dia 30 de julho

Familiares, amigos de Ana Caroline e membros de organizações sociais planejam se reunir para exigir justiça

Fonte: Da redação
Elizeu Carvalho foi preso acusado de matar a jovem Ana Caroline (Foto: Divulgação)

No dia 30 de julho, o Fórum Desembargador Kleber Moreira de Sousa será palco da primeira audiência de instrução e julgamento de Eliseu Castro, acusado do brutal feminicídio de Ana Caroline Sousa Campelo. O caso, que chocou a cidade de Maranhãozinho em dezembro de 2023, será julgado na cidade de Governador Nunes Freire, a 181 km da capital São Luís.

O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) apresentou a denúncia após a conclusão do inquérito policial, que foi aceita pelo juiz João Paulo de Sousa Oliveira. Durante o julgamento, além do acusado, serão ouvidas diversas testemunhas que podem trazer à tona detalhes cruciais para a elucidação do crime.

Ana Caroline, uma jovem de apenas 21 anos, foi assassinada de maneira cruel e desumana. Segundo o MP-MA, a vítima sofreu asfixia e outras violências que dificultaram qualquer possibilidade de defesa. As investigações apontam que o motivo do crime está relacionado à condição de gênero da vítima, caracterizando um claro caso de feminicídio.

Na fatídica noite, Ana Caroline saía do trabalho por volta de 1h da manhã quando foi seguida por Eliseu Castro, conhecido como “Baiano”, em uma motocicleta. Ao se aproximar de sua casa, em uma área isolada, Ana Caroline foi forçada a subir na moto de Eliseu, que a levou para uma estrada vicinal rumo ao Povoado Cachimbo. Foi lá que a jovem foi brutalmente assassinada por asfixia.

A crueldade do crime chocou a população local e ganhou repercussão nacional. Ana Caroline foi encontrada com o rosto desfigurado, olhos, orelhas e parte do couro cabeludo arrancados, uma cena que chocou até os investigadores mais experientes.

No dia do julgamento, é esperada uma grande mobilização em frente ao Fórum. Familiares, amigos de Ana Caroline e membros de organizações sociais planejam se reunir para exigir justiça e garantir que a memória da jovem não seja esquecida. O caso, que tocou profundamente a sociedade maranhense, levanta questões urgentes sobre a violência de gênero e a necessidade de medidas mais efetivas para proteger as mulheres.

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