Publicidade
Carregando anúncio...

Governo dá início a mutirão de angioplastia no Hospital Dr. Carlos Macieira

A mobilização faz parte das ações do Programa “Cirurgias – Aqui, a Fila Anda” e fará 120 procedimentos na especialidade até dezembro deste ano

Fonte: Com informações da assessoria
Paciente realiza procedimento de angioplastia. (Foto: Marcio Sampaio)

SÃO LUÍS – A Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou o mutirão de procedimentos de angioplastia, nesta sexta-feira (2), no Hospital Dr. Carlos Macieira (HCM). A mobilização faz parte das ações do Programa “Cirurgias – Aqui, a Fila Anda” e fará 120 procedimentos na especialidade até dezembro deste ano.

“O Governo que cuida das pessoas segue avançando promovendo qualidade de vida e assistência com celeridade. Com o Mutirão de Procedimentos de Angioplastia no HCM, iremos reduzir em 50% da fila de espera para esse procedimento no estado”, disse o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, durante visita ao HCM.

O diretor geral do HCM, Edilson Medeiros, explicou os resultados esperados com a angioplastia coronariana. “São pacientes que infartaram e que precisam fazer essa intervenção para evitar reprisar o episódio. Assim, a angioplastia é uma nova chance no qual esse paciente vai ter a sua vida normalizada”.

A doença coronária é caracterizada pela obstrução das artérias coronárias provocada por placas de gordura. É uma das doenças mais comuns hoje no mundo moderno e desenvolvida pelo modo de vida do indivíduo, tendo como causas o aumento de hipertensão, diabetes, colesterol alto, cigarro e obesidade.

Existem duas maneiras de tratar as obstruções: a primeira é fazendo a cirurgia convencional de peito aberto, sendo esta mais invasiva e com maior tempo de recuperação do paciente; e a segunda, a adotada no mutirão, através do cateterismo, onde é feita a inserção de um cateter na artéria situada no braço ou perna direita. Este procedimento possibilita a recuperação do paciente entre 48 a 72 horas.

“Para a angioplastia é utilizada a segunda opção, com auxílio de uma anestesia local. Em seguida é feita a inserção do cateter contendo uma espécie de micro balão responsável pela implantação de uma malha, o stent, na artéria coronária inflando a área obstruída, evitando novo acúmulo de gordura no local e permitindo a passagem de sangue com maior facilidade”, afirmou o cardiologista intervencionista responsável pela realização do procedimento de angioplastia no HCM, Mauro Fonseca.

Os 120 pacientes pertencem à fila de espera da rede estadual são oriundos de diversos municípios maranhenses. O procedimento é indicado após realização do cateterismo e avaliação médica.

O paciente Domingos Bispo, de 60 anos, é natural do município de Zé Doca. Ele contou que em janeiro de 2023 sofreu um infarto e por conta disso precisou ser submetido ao procedimento de cateterismo. Contudo, mesmo com o acompanhamento médico, verificou-se a necessidade de fazer a angioplastia. “Graças a Deus estou tranquilo. Espero que dê tudo certo. Aqui (HCM) está ótimo o tratamento”, compartilhou.

Também assistida na ação, Valdinéia Pinheiro, de 59 anos, é natural de São João Batista. Paciente renal crônica há dois anos e cinco meses, duas vezes na semana realizada sessões de hemodiálise no HCM. Hoje, morando em São Luís, a paciente segue em tratamento. “Eu estou me sentindo bem, estou tranquila. Deus vai me ajudar, vai dar tudo certo. Até o momento o atendimento está sendo ótimo, as enfermeiras me trataram muito bem. Graças a Deus está sendo tudo legal”, afirmou.

Fechar