Dois ex-servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão e da Prefeitura de São Luís, que trabalharam como assessores do deputado estadual Fernando Braide (PSD) e do seu irmão, prefeito Eduardo Braide (PSD), são alvo de uma operação de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (6). A ação é parte de uma investigação relacionada a um carro encontrado na Rua das Andirobas, no Renascença, com mais de R$ 1 milhão.
Investigados
Guilherme Ferreira Teixeira, que atuava no gabinete de Fernando Braide e permaneceu na estrutura da pasta durante a licença do parlamentar, já havia trabalhado como assessor parlamentar de Eduardo Braide na Câmara Federal e na Prefeitura de São Luís. Ele foi exonerado do cargo no Legislativo Estadual na semana passada.
Carlos Augusto Diniz da Costa, o ‘Makilas’, foi exonerado anteriormente da Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia (Semit). Ele foi visto em uma reportagem conversando com policiais no momento em que o carro com R$ 1 milhão foi encontrado. Na ocasião, Makilas se apresentou como proprietário do veículo, mas alegou que o havia emprestado a outra pessoa. Levado a depor na sede da Seic, ele optou por permanecer calado, sem revelar quem seria o destinatário do dinheiro. Seu depoimento na Seic estava previsto para esta semana.
Operação de Busca e Apreensão
A operação de busca e apreensão, conduzida pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado da Superintendência de Investigações Criminais (DCCO/SEIC), busca coletar provas sobre a participação de cada um dos investigados no montante do dinheiro encontrado no carro no Renascença. A polícia também investiga a origem e o destino final do dinheiro.
Reações
Citados pela polícia por terem relação direta com os investigados, Eduardo Braide e Fernando Braide apresentaram posturas distintas em relação ao caso. Fernando Braide afirmou que está acompanhando a apuração dos fatos pelas autoridades competentes.