SÃO LUÍS – O Maranhão está dando passos significativos rumo a um futuro mais próspero e sustentável com a implementação do Plano Maranhão 2050. Este plano estratégico de longo prazo visa transformar o estado por meio de melhorias em diversas áreas, incluindo educação, saúde, desenvolvimento econômico e ambiental. A FIEMA, que integra a Comissão do Plano Maranhão 2050, sediou nesta terça-feira (06/08) a 1ª reunião extraordinária, que discutiu, entre outros temas, a atualização dos indicadores e o trabalho realizado pela Câmaras Técnicas.
Aline Ribeiro, subsecretária de Planejamento e Orçamento do Estado do Maranhão, destacou que o Plano Maranhão 2050 é uma resposta às necessidades de desenvolvimento social e econômico do estado, com um enfoque em manter a continuidade dessas melhorias ao longo das futuras gestões. “O Plano visa trabalhar diversas temáticas, na área da educação, saúde, desenvolvimento econômico, ambiental, dentre outros, na perspectiva de estruturar melhor nosso estado”, explicou Ribeiro.
Atualmente, o Plano está na fase de definições metodológicas e nivelamento de informações, com a participação ativa de especialistas em diversas áreas. As reuniões da comissão gestora, que são itinerantes, têm ocorrido em diferentes locais para envolver uma ampla gama de atores da sociedade civil. Esta reunião aconteceu na FIEMA, simbolizando a importância da colaboração entre os setores público e privado.
Edilson Baldez, presidente da Federação das indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), abordou as necessidades específicas da indústria para que o setor possa florescer no Maranhão. Entre as principais demandas estão a infraestrutura adequada e incentivos para atração de investimentos. “Qualquer indústria para se implementar no estado precisa de infraestrutura, e isso inclui portos, rodovias e ferrovias”, afirmou Baldez.
Um ponto crucial levantado por Baldez é a necessidade de conectividade. “Não só para a indústria, mas para qualquer outra área de desenvolvimento, precisamos de conectividade. A cobertura de internet em muitas áreas do nosso estado é muito precária”, destacou. Ele enfatizou que a melhoria da conectividade é vital para influenciar a decisão das empresas de se instalarem no Maranhão.
ENGAJAMENTO – O Plano Maranhão 2050 depende de uma união robusta entre diversos setores, incluindo indústria, academia, setor público e privado. As reuniões itinerantes da comissão gestora são uma estratégia para garantir que todos os segmentos da sociedade estejam engajados na construção desse plano. Ribeiro ressaltou a importância dessa colaboração ao afirmar que “todos da sociedade civil como um todo devam se mostrar engajados na construção dessa iniciativa”.
Com a continuidade das reuniões e a participação ativa de todos os setores, o Maranhão está no caminho certo para alcançar um desenvolvimento sustentável e inclusivo, garantindo um futuro melhor para as próximas gerações. Participaram da reunião representantes de instituições como Sebrae, FAEMA, Fecomércio, AJE, UEMA, UFMA, Gasmar, EMAP, Imesc, IPAM, TCE, Sindicanaálcool, FAPEMA, entre outras.
O Plano Estratégico Maranhão 2050 é um instrumento fundamental para fortalecer a estratégia de planejamento de longo prazo do estado do Maranhão, de forma articulada com atores do governo, setor produtivo, sociedade civil, e com ações que induzam o desenvolvimento integrado e reduzam as desigualdades sociais do Maranhão.
O Plano possui quatro Câmaras Temáticas: de Desenvolvimento Social, Institucional, Ambiental e Econômico. Nos dois últimos há representantes da FIEMA: Isabela Pearce, consultora do CIEMA, e Carlos Jorge Taborda, coordenado do Observatório da indústria do Maranhão, respectivamente. As Câmaras têm atribuição consultiva e mobilizadora, com o objetivo de refletir criticamente sobre os temas elaborados no Plano e discutir os produtos entregues, a fim de fortalecer a estratégia de desenvolvimento do estado.