A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está monitorando o posicionamento das companhias aéreas brasileiras em relação à decisão do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos (EUA) que definiu novas regras para a entrada de cães no país. O objetivo é garantir que todos os passageiros que viajam com cães sejam informados sobre as determinações da autoridade dos EUA.
A Anac orienta os consumidores a buscarem informações junto às companhias aéreas para saber como elas se posicionarão em relação às restrições impostas pelos EUA. As novas regras estabelecidas pela autoridade estadunidense começam a valer no dia 1º de agosto.
Portanto, antes de decidirem embarcar, é importante que os passageiros se informem com as empresas aéreas qual será o procedimento adotado para conseguir a entrada dos seus cães no Estados Unidos. A Anac também acompanha o tema em conjunto com o CDC e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para garantir que todos sejam informados sobre as exigências.
A decisão deverá afetar, inclusive, pessoas com deficiência que necessitam de cães-guia para locomoção e cães de companhia.
Novas regras
A partir de 1º de agosto, os EUA exigem que todos os cães devem:
Ter vacina contra raiva válida
Ter comprovante de microchip no dia ou antes da vacina de raiva
Ter mais de seis meses de idade
Chegar pelo ponto de entrada descrito no Import Permit
Apresentar comprovante de vacina contra cinomose, hepatite, parvovirose, parainfluenza e leptospirose (DHLPP): aplica-se exclusivamente a animais que serão vendidos ou doados.
Para obter todas as informações necessárias é importante acessar os documentos com as novas regras nos links abaixo:
a) Requirements for Foreign-Vaccinated Dogs from High-Risk Countries
b) Control of Communicable Diseases; Foreign Quarantine: Importation of Dogs and Cats