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Núcleo do Bonde dos 40 chegou a movimentar R$ 60 milhões oriundos de práticas criminosas, diz Gaeco

Operação Cela 03 cumpriu 20 mandados de prisão contra a organização criminosa nesta segunda, 12.

Fonte: Com informação do MPMA

Ação vsa desarticular o núcleo da organização criminosa (Foto: Divulgação)

Deflagrada na manhã desta segunda-feira, 12, a Operação Cela 03, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Maranhão, resultou no cumprimento de 20 mandados de prisão. No Maranhão, foram presas 12 pessoas em Timon e três em São Luís. Foram cumpridos, ainda, três mandados em Teresina (PI) e dois no estado do Mato Grosso.

A operação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa com ramificações nos estados do Maranhão e Piauí, tendo como alvo membros da facção criminosa Bonde dos 40. Eles são investigados por envolvimento em atividades ilícitas como narcotráfico, lavagem de dinheiro, homicídios, roubos a instituições financeiras e de veículos, entre outros delitos.

Um dos núcleos da organização criminosa chegou a movimentar R$ 60 milhões em bens e valores oriundos das práticas criminosas, conforme revelou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Maranhão.

“A droga fornecida vinha de Mato Grosso até São Luís. Tinham pessoas de Timon que iam buscar essa droga lá para trazer para a região e depois ocorria a distribuição. Existe uma verdadeira engrenagem criminosa com divisão de tarefas entre as partes, inclusive, com famílias inteiras envolvidas. São amigos, vizinhos, que até disponibilizam suas contas para depósitos e saques imediatos para comprar drogas, armas e pagar fornecedores. São relações financeiras bem dinâmicas e que chegaram a movimentar valores de R$ 60 milhões”, destacou o promotor Francisco Fernando.

Durante a operação, foram apreendidos seis veículos, entre carros e motos, e 34 aparelhos de telefonia celular. Também foram registrados flagrantes de posse de armas e drogas em São Luís e Timon.

O nome da operação faz referência ao fato de que um dos líderes da facção, mesmo preso em uma unidade penitenciária de São Luís, continuava a coordenar ações criminosas.

A ação contou com o apoio dos Gaecos do Piauí e Mato Grosso, além das Polícias Civil e Militar do Maranhão, Mato Grosso e do Piauí.

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