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Acusado de matar suposto amante da esposa é condenado a 16 anos de prisão em Imperatriz

A sessão ocorreu no salão do júri do Fórum de Imperatriz e foi presidida pela juíza Edilza Barros

Fonte: Por Michael Mesquita - [email protected]

Um homem acusado de ter matado o suposto amante de sua companheira, a golpes de faca, foi julgado e condenado nesta quarta-feira (14) em Imperatriz. Ao final da sessão, promovida pela 1ª Vara Criminal, o réu João Antônio Soares da Silva foi considerado culpado pelo conselho de sentença e recebeu a pena definitiva de 16 anos e sete meses de prisão. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime fechado. A sessão ocorreu no salão do júri do Fórum de Imperatriz e foi presidida pela juíza Edilza Barros. De acordo com os fatos narrados na denúncia, o crime ocorreu em 1º de outubro de 2015, no bairro Parque Alvorada, em Imperatriz.

João Antônio teria cometido o crime em companhia de seu pai, motivado por ciúme, pois desconfiava que sua esposa tinha um relacionamento extraconjugal com a vítima, identificada como Kaliermeson Barbosa de Sousa. Foi apurado pela polícia que a vítima e a esposa do réu foram amigos de colégio e que, algum tempo depois, reencontraram-se, iniciando conversas em aplicativos de mensagens. A polícia descobriu, ainda, que o réu obteve as senhas de whatsapp e facebook da mulher depois de espancá-la e, a partir disso, teria tramado o crime com o auxílio de seu pai.

Na madrugada do fato, João Antônio teria se passado pela mulher e marcou um encontro com Kaliermeson. Algumas horas depois, a vítima ligou para um amigo, dizendo que estava gravemente ferido, em uma rua. No entanto, ele faleceu antes de receber socorro. Kaliermeson teve a perna esquerda quase amputada, em razão dos golpes que recebeu. Na época dos fatos houve uma grande repercussão, pois os dois homens que seriam autores do crime trabalhavam com festas de rodeio.

A sessão de ontem, que durou mais de dez horas, integrou o mutirão de 16 júris com processos prioritários da unidade judicial, a saber, de réus presos e das metas 2 e 8 do CNJ. Para auxiliar nos trabalhos, a magistrada conta com juízes de outras unidades judiciais e comarcas.

 

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