Marta, a lenda, perto de se aposentar da Seleção Brasileira: um olhar sobre seu último torneio

Marta se despede das Olimpíadas sem a tão sonhada medalha de ouro, mas com um legado inquestionável

Fonte: Assessoria

Marta, uma das maiores jogadoras de futebol da história, está se preparando para encerrar sua carreira na seleção brasileira. A confirmação veio após o último jogo do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris, onde a seleção brasileira perdeu por 1×0 e ficou com a medalha de prata do torneio.

Toda a imprensa, a torcida e os analistas das maiores casas de apostas observaram como a presença de Marta impactava as probabilidades das partidas, mesmo sem boas atuações. Dessa maneira, uma consulta por odds de futebol dos jogos de hoje, por exemplo, naturalmente acabava por resultar em algo relacionado a ela. Mas, apesar de não ter feito uma boa competição, o respeito do mundo do futebol por ela foi demonstrado em Paris.

A decisão da camisa 10 marca o fim de uma era para o futebol brasileiro, e sua despedida deixa uma dúvida sobre como será a seleção brasileira feminina sem Marta. Será que a equipe está pronta para encontrar uma nova estrela? 

O adeus de Marta com a camisa da seleção

Não se discute o talento e a importância de Marta para o futebol feminino brasileiro, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo. No entanto, sua decisão de se aposentar da seleção brasileira tampouco surpreende a torcida, que já esperava por essa decisão, antes mesmo do início da campanha nos Jogos Olímpicos 2024.

Expulsa no confronto contra a Espanha ainda na fase de grupos, Marta ficou suspensa por duas partidas. Curiosamente, a ausência da maior estrela do futebol feminino brasileiro foi um divisor de águas para a equipe. Sem Marta, o Brasil pareceu encontrar sua melhor versão em campo, superando a França nas quartas de final e vencendo a revanche contra a Espanha por 4×2 na semifinal, voltando a disputar uma final olímpica após 16 anos.

A seleção, liderada pelo técnico Arthur Elias, demonstrou um futebol mais solidário e competitivo, com destaque para a atuação coletiva. Com a mudança no esquema tático, o Brasil conseguiu ajustar seu jogo e impor dificuldades às adversárias, algo que não havia sido visto nas primeiras partidas da competição.

A derrota para a Espanha na fase de grupos, onde o Brasil jogou com cinco defensoras e Marta no meio-campo, expôs a falta de criatividade e a dificuldade em criar chances de gol. E, infelizmente, isso mudou drasticamente quando a equipe passou a atuar sem ela.

A Final contra os Estados Unidos e a despedida de Marta

Na grande final, o técnico Arthur Elias optou por compeçar a partida com Marta no banco, preservando a jogadora para os momentos mais decisivos do jogo. Quando os Estados Unidos abriram o placar no início do segundo tempo, Marta foi chamada para tentar reverter o resultado. No entanto, mesmo com toda a sua experiência e habilidade, a jogadora não conseguiu comandar a reação do time brasileiro.

Com 38 anos, Marta apenas vislumbrou a chance de se tornar a atleta mais velha do Brasil a conquistar uma medalha de ouro, mandando o recorde com a levantadora Fofão, do vôlei feminino. Em sua carreira, a craque disputou seis edições dos Jogos Olímpicos, conquistou três medalhas de prata e marcou 13 gols.

O legado de Marta para o futebol brasileiro

Marta não pode mais oferecer o vigor físico de jogadoras mais jovens como Gabi Portilho. A tendência é de um fim de carreira com todas as merecidas homenagens. Com seu nome eternizado na história do futebol, Marta se despede das Olimpíadas sem a tão sonhada medalha de ouro, mas com um legado inquestionável. A seleção agora seguirá sem sua maior estrela, mantendo a competitividade e buscando novas lideranças para conquistar mais títulos.

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