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Justiça aceita denúncia contra empresário acusado de matar policial do Piauí no Maranhão

Investigado resistiu a uma abordagem policial e abriu fogo contra um grupo de policiais.

Fonte: Janaina Berredo

Bruno Manoel Gomes será julgado pela morte do policial civil (Foto: Divulgação)

O empresário Bruno Manoel Gomes Arcanjo virou réu no processo da morte do policial civil Marcelo Soares da Costa, morto no dia 3 de setembro deste ano, no município de Santa Luzia do Paruá.

A juíza Leoneide Delfina Barros Amorim, da Comarca de Santa Luzia do Paruá, aceitou a denúncia do Ministério Público contra o empresário, na segunda-feira (23).

Bruno Manoel é acusado de homicídio qualificado e homicídio qualificado tentado contra os policiais Laecio Ivandro Evangelista Pires Ferreira, João Francisco Braz Vaz, Atilla Oliveira Soares e Egidio dos Santos Silva Filho.

No dia do crime, os policiais civis cumpriam um mandado de prisão temporária contra Bruno Manoel, no bojo da Operação Turismo Criminoso. O empresário é suspeito de participar de um esquema de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (Detran-PI).

No dia da operação, Bruno Manoel apresentou resistência durante o cumprimento de mandado de prisão. Os policiais entraram no endereço e foram surpreendidos pelo empresário, que saiu de um cômodo atirando contra os agentes.

O policial Marcelo foi atingido na parte lateral do tórax e chegou a ser socorrido pelos colegas e encaminhado ao Hospital Municipal, mas não resistiu à gravidade dos ferimentos. Bruno Manoel se entregou no mesmo dia, após fazer o filho e a esposa de escudo humano.

O policial civil Marcelo era lotado no Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

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