O Fim dos Valores: A Crise da Identidade no Mundo Contemporâneo

Estudos recentes mostram que pais e filhos estão rompendo vínculos por questões ideológicas, estilo de vida e comportamentos

Fonte: Ronaldo Kroeff - Cartunista, graduando em Psicologia
 
A ciência nunca será pronta e acabada, seja ela qual for, assim como o comportamento humano, que muda de geração em geração. O que antes era válido e funcional na educação agora se tornou politicamente incorreto, sujeito até mesmo a punições legais. Estudos recentes mostram que pais e filhos estão rompendo vínculos por questões ideológicas, estilo de vida e comportamentos. Chegamos à era da individualidade, em que as escolhas pessoais são ilimitadas, e tudo pode ser customizado para criar uma existência exclusiva. Desde roupas até opções de sexualidade, o mercado oferece centenas de opções para que cada ser humano construa sua identidade de maneira única.

Mas o que essa fragmentação está gerando em termos de saúde mental? As consequências são inúmeras e preocupantes. O aumento de transtornos comportamentais reflete um colapso nos valores que antes forneciam uma base sólida para as relações humanas. A mais recente aberração comportamental é a decisão de alguns jovens de renunciar à própria humanidade, optando por se identificar como animais – sejam cachorros, gatos ou até alces. O fenômeno, chamado de “species dysphoria”, levanta sérias questões sobre os limites do comportamento humano.

Em meus estudos na Penumbro Terapia Holística, me debruço sobre a pesquisa de soluções para depressão, suicídio e automutilação. Tento entender as raízes que estão gerando essas terríveis epidemias que têm causado tragédias nas vidas de tantas famílias, especialmente aquelas que estão perdendo seus jovens para o suicídio, uma das principais causas de morte entre a juventude. Busco terapias que possam agir diretamente sobre os marcadores epigenéticos, responsáveis por modificar proteínas que destroem a saúde mental. A ideia é encontrar maneiras de reverter esses processos e oferecer esperança às famílias que estão desesperadas por soluções.

Estudos como o de Jean Twenge, autora de iGen, apontam que a desconexão emocional entre gerações, agravada pela ausência de modelos familiares estáveis, contribui diretamente para o aumento de transtornos mentais em jovens. Sem a presença de pais e avós que transmitam valores, os jovens estão crescendo em um mundo onde o individualismo extremo e o liberalismo tomam conta. O lema “seja o que quiser” tornou-se o mantra de uma geração que, sem diretrizes, está perdida em meio a tantas opções.

Além disso, o crescimento do número de divórcios e separações familiares tem contribuído para esse afastamento dos antigos valores. O próprio sistema social, com sua ênfase na liberdade irrestrita, tem enfraquecido a importância dos laços familiares e da educação moral tradicional. Estamos vivendo em uma era em que a ausência de valores sólidos e a constante reinvenção de estilos de vida geram não apenas confusão, mas também o aumento de distúrbios mentais e comportamentais, desafiando as estruturas sociais e psicológicas que antes mantinham as pessoas equilibradas.

Acompanhe esta coluna para continuar refletindo sobre os impactos dessas transformações na saúde mental e como a Penumbro Terapia Holística Epigenética está buscando respostas e soluções para as crises que afetam nossa juventude.

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