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Maranhão registra US$ 3,8 bi em exportações e é destaque na balança comercial do Nordeste

Conforme apontamento do Etene, Estado lidera ranking com saldo superior a US$ 1,2 bilhão, em 2024.

Fonte: Redação / Assessoria

Soja é o produto de destaque nas exportações do Maranhão (Foto: Divulgação)

O Maranhão é destaque na região Nordeste ao registrar US$ 3,8 bilhões em exportações e superávit de US$ 1,2 bilhão no saldo da balança comercial, que considera valores de exportação e importação realizados no estado. O resultado, divulgado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do Banco do Nordeste (BNB), considera o período de janeiro a agosto de 2024.

Os dados analisados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O superintendente estadual do BNB no Maranhão, Isaque Nascimento, explicou que o saldo positivo comprova a capacidade produtiva e competitiva do estado.

“O cenário de superávit impacta internamente na estabilidade econômica do estado e na movimentação crescente de receita em diversos setores, especialmente na agropecuária e na indústria de transformação, relevantes vocações do estado, comprovando a força e a capacidade produtiva do Maranhão”, frisou.

O executivo acrescenta que “o resultado superavitário do estado reforça sua integração no comércio internacional, além de impulsionar a geração de empregos e contribuir para a atração de investimento estrangeiro, fortalecendo a competitividade do Maranhão no mercado internacional em escala global”.

A pesquisa evidencia, ainda, o Maranhão com uma participação de aproximadamente 24% nas exportações de toda a região Nordeste, ocupando o segundo lugar no ranking, atrás somente da Bahia.

Entre os principais produtos exportados, destacam-se a soja com 42,2% do total, seguida da alumina, com 20,3%, e da celulose, com 16,5%. Os principais destinos dessas exportações são a China (31,7%), o Canadá (17,3%) e os Estados Unidos (12,8%).

VOLUME DE IMPORTAÇÕES

No volume de importações foram registrados US$ 2,5 bilhões, principalmente em produtos como óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (57,8%), seguidos pelos adubos ou fertilizantes químicos (24,3%) e elementos químicos inorgânicos (3,3%).

As importações totais do Maranhão representaram redução de 18,7% se comparado ao mesmo período do ano passado, influenciada principalmente pela queda nas compras de combustíveis e lubrificantes (-26,1%) e bens intermediários (-14,7%).

Além do Maranhão, o Etene avaliou que outros quatro estados do Nordeste registraram saldo positivo na balança comercial nos oito primeiros meses do ano: Piauí (+US$ 817,3 milhões), Rio Grande do Norte (+US$ 295,1 milhões), Bahia (+US$ 88,1 milhões) e Alagoas (+US$ 47,1 milhões).

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