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Paciente psiquiátrico ameaçou guardas municipais com uma faca antes de ser morto

Jovem sofria de esquizofrenia desde os 14 anos, e precisou ficar internado por oito meses.

Fonte: Redação
Killian teve surto psicótico antes de ser morto (Foto: Reprodução)

Um jovem em tratamento psiquiátrio, identificado como Kilian Patric Nascimento Costa, de 29 anos, morreu ao ser baleado pela Guarda Municipal de São Luís, nessa segunda-feira, 21, O caso foi registrado no bairro do Caratatiua, na região da Alemanha, na capital.

Conforme informações da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania (Semusc), Kilian estava em surto, e teria atacado os agentes de segurança com uma faca, antes de ser alvejado.

Familiares do jovem e a equipe de uma clínica psiquiátrica buscaram ajuda para contê-lo, após um surto psicótico dentro da casa onde morava com a mãe, na rua Alcides Pereira.

Os guardas municipais tentaram o diálogo, ainda de acordo com a Semusc, mas o paciente atacou a guarnição, que reagiu com tiros de borracha. Ele não se rendeu, e voltou a investir contra os agentes, que então utilizaram armas de fogo para contê-lo.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e se deslocou até o local, mas já encontrou o jovem sem vida.

Familiares informaram que Kilian Patric sofria de esquizofrenia desde os 14 anos, e precisou ficar internado por oito meses na clínica particular Estância Bela Vista, em São José de Ribamar. A família não teve mais condições de arcar com o tratamento, e então ele voltou para casa no último domingo, 20.

“Eu não sei quem atirou, quem deu tiro que ele chegou a óbito, mas, desde o momento, eles foram tudo despreparado. Invadiram a casa dela (mãe da vítima), além de invadir, saíram jogando muito spray de pimenta, tanto que se tu entrar agora lá, tu ainda sente o cheiro, o teu nariz e teus olhos sentem o spray de pimenta. E aconteceu o que aconteceu e a sensação é de tristeza, porque apesar de tudo, ele tinha os problemas dele, mas é família, a gente sempre teve essa luta com ele, essa batalha com ele. E é de revolta de tudo isso, porque era só pra vir buscar ele e levar para uma clínica, não era pra fazer isso”, lamentou a Adriana Milena Nascimento, tia da vítima.

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