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Anthony Hopkins estrela o épico bíblico “Mary” da Netflix

O filme dirigido por DJ Caruso reúne talentos consagrados e estreantes do cinema israelense, em uma obra que visa captar a essência sagrada da história de Maria

Fonte: Da redação

A Netflix promete uma experiência cinematográfica sem igual com o lançamento de “Mary”, um épico bíblico que revisita a vida de Maria, mãe de Jesus, de forma íntima e contemporânea. Com estreia marcada para o dia 6 de dezembro, o filme dirigido por DJ Caruso reúne talentos consagrados e estreantes do cinema israelense, em uma obra que visa captar a essência sagrada da história de Maria, mas com uma narrativa que ressoe com o público moderno.

Uma nova perspectiva para uma história milenar

DJ Caruso, conhecido por sucessos como “Disturbia” e “Eagle Eye”, se desafia ao explorar Maria como uma jovem complexa e destemida que enfrenta desafios profundos. Caruso descreve o filme como uma narrativa de “amadurecimento”, onde Maria supera os estigmas de sua época e suporta o peso de um destino que impactará o mundo. Essa abordagem representa uma tentativa inovadora de conectar uma história milenar com os dilemas de autodescoberta e resiliência que muitos jovens enfrentam hoje, aproximando-se de forma inédita do público contemporâneo.

Autenticidade cultural e novas caras no cinema internacional

Em busca de realismo, Caruso priorizou o casting de atores israelenses para os papéis centrais. Noa Cohen, de 21 anos, assume o papel de Maria, marcando sua estreia internacional após trabalhos em filmes e séries de sucesso em Israel, como “Silent Game”. Já Ido Tako, de 22 anos, interpreta José, trazendo uma sensibilidade própria ao personagem. Essa escolha é uma vitória para o cinema israelense e um momento crucial para os atores, que contracenam com o ícone Sir Anthony Hopkins.

Sir Anthony Hopkins como Rei Herodes: gravidade e experiência

Veterano da indústria e vencedor de dois Oscars, Sir Anthony Hopkins interpreta o temido Rei Herodes, o governante de Judá. Conhecido por papéis complexos e profundos, como em “O Silêncio dos Inocentes” e “Meu Pai”, Hopkins empresta uma gravidade sombria ao personagem, que é movido pelo medo e pela ambição. Sua atuação promete intensificar a dualidade moral de Herodes, ampliando o impacto da narrativa.

Marrocos como cenário: um mergulho na História

Filmado no Marrocos, “Mary” se vale das paisagens locais para reproduzir de forma fiel os cenários da época bíblica. A escolha do local contribui para o clima autêntico e oferece ao público uma experiência visual imersiva, reforçando a conexão cultural e histórica que o filme busca apresentar. A produção também oportunizou uma colaboração intercultural única, enriquecendo as interações entre elenco e equipe.

Um equilíbrio delicado: reverência e modernidade

Trazer à tela uma história como a de Maria exige sensibilidade e respeito. Caruso, ciente dessa responsabilidade, afirmou que o roteiro e a produção foram abordados com extremo cuidado para honrar a essência sagrada da história e, ao mesmo tempo, dar-lhe um toque de contemporaneidade. Essa abordagem busca oferecer ao público uma versão que respeita as raízes religiosas da história, enquanto dialoga com temas e sentimentos universais.

Expectativa e impacto

Com o lançamento próximo, “Mary” desperta curiosidade por oferecer uma perspectiva fresca sobre uma narrativa conhecida, enriquecida por um elenco internacional e multicultural. A parceria entre jovens talentos e veteranos promete performances inspiradoras, enquanto o contexto bíblico é tratado de forma acessível e relevante.

“Mary” não é apenas um filme; é uma celebração de histórias que atravessam gerações, onde o passado e o presente se encontram, convidando o espectador a revisitar essas figuras icônicas com um olhar renovado.

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