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Governo do Maranhão planeja primeira ZPE digital do Brasil

Inciativa deve trazer grandes empresas do setor e treinamento em massa de especialistas para desenvolverem startups.

Fonte: Redação / Assessoria

SEDEPE planeja primeira ZPE digital do Brasil (Foto: Reprodução)

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe) realizou, durante a semana, os estudos iniciais para a criação da ZPE digital. Será a primeira Zona de Processamento de Exportação do Brasil adaptada ao impositivo global da tecnologia, apoiada por um data center (centro de processamento de dados), por energia renovável e por um banco de baterias, com possibilidade de instalação de startups da região.

A ZPE digital está sendo planejada com a parceria já estabelecida entre a Sedepe e as universidades, tendo a colaboração do professor titular do IFMA, Jomar Vasconcelos, mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal da Paraíba e doutor em Química pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.

Sob a coordenação do secretário José Reinaldo Tavares, todas as quintas-feiras, um grupo de pesquisadores de diversas instituições acadêmicas (UFMA, Uema, Uniceuma, IFMA) reúne-se no órgão para debater soluções aos problemas do Estado e se debruçar em torno de projetos de desenvolvimento.

“Será um projeto estratégico que colocará o Maranhão na vanguarda no setor. Isso nos projetará adiante e dará um impulso enorme ao sistema de educação do Maranhão, na ciência e tecnologia”, avalia o ex-governador e secretário.

José Reinaldo explica que a ideia prevê a vinda de grandes companhias do setor e treinamento em massa de especialistas para desenvolverem startups, empresas de TI (Tecnologia da Informação). “Conhecimento atrai conhecimento”, destaca.

Entre as vantagens, estão incluídas as isenções de impostos para exportação, com conta bancária no exterior e localização física da ZPE. A Sedepe agora trabalha no esboço do projeto, que será apresentado à ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos; ao presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Capelli e ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aluísio Mercadante.

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