Acusados de decapitar homem e filmar o crime são condenados em Zé Doca

No dia 6 de novembro de 2022, os réus, na companhia de três adolescentes, teriam assassinado Domingos a facadas, além de terem decapitado a vítima e filmar as ações criminosas

Fonte: Com informações da assessoria
(Foto: Divulgação)

O Poder Judiciário da Comarca de Zé Doca, através da 1ª Vara, finalizou nesta semana uma série de duas sessões do Tribunal do Júri, presididas pelo juiz Marcelo Moraes Rêgo. Na primeira sessão, realizada na terça-feira (5) na Câmara de Vereadores, os réus foram Márcio Fernando Marinho e Daylyson Quinchel Almeida Frazão, acusados da prática de homicídio qualificado, que teve como vítima Domingos Ribeiro da Silva, além dos crimes de associação criminosa e corrupção de menores.

Conforme narrado na denúncia, em 6 de novembro de 2022, os réus, na companhia de três adolescentes, teriam assassinado Domingos a facadas, além de terem decapitado a vítima e filmar as ações criminosas. Eles teriam, ainda, simulado uma partida de futebol usando a cabeça da vítima como bola, momento em que faziam gestos com os dedos, simbolizando a facção criminosa a qual alegam pertencer. Ao final, eles foram considerados culpados pelo Conselho de Sentença, recebendo a pena definitiva de 22 anos e meio cada um.

TENTATIVA DE HOMICÍDIO

Na quarta-feira, dia 6, o réu foi Guilherme Silva Abreu, julgado sob acusação de prática de homicídio tentado contra a vítima Francisco Veras da Luz, além de crime de corrupção de menores. A denúncia apontou que, no dia 16 de agosto de 2022, por volta das 19h, o acusado, acompanhado de um adolescente, tentou ceifar a vida de Francisco.

O réu estaria pilotando a moto para que o adolescente efetuasse disparos de arma de fogo em direção a residência da vítima. Ao final da sessão, o conselho de sentença decidiu pela absolvição de Guilherme Silva Abreu.

Atuaram nas sessões, além do magistrado, o promotor de Justiça Felipe Boghossian Soares da Rocha, o Defensor Público Wilson Macena da Silva e o advogado José Felintro de Albuquerque Neto.

O magistrado informou que, no ano de 2024, a 1ª Vara de Zé Doca realizou oito sessões do Tribunal do Júri, em um total de três reuniões, finalizando os processos aptos para julgamento.

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