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Mais de 250 queimaduras de caravelas são registradas nas praias de São Luís

O contato direto com este animal marinho provocar dor intensa e queimaduras que podem ser graves

Fonte: Com informações da assessoria
Trabalho de conscientização do BBMar tem sido intensificado, especialmente durante os meses de maior movimento nas áreas litorâneas. (Foto: Divulgação)

SÃO LUÍS – As caravelas são conhecidas por sua aparência colorida e que chama atenção, principalmente das crianças. Porém, o contato direto com este animal marinho provocar dor intensa e queimaduras que podem ser graves. Dentre as quase 20 mil abordagens realizadas pelo Batalhão de Bombeiros Marítimo (BBMar), de janeiro a outubro deste ano, estão incluídas ações para conscientizar, prevenir e atender ocorrências relacionadas às caravelas. No período, foram registrados 253 casos de queimaduras, resultando em 56 atendimentos pré-hospitalares.

O comandante do BBMar, major Jonatan Coutinho, destaca os cuidados necessários para evitar acidentes e explicou os riscos desses animais para a saúde. “Embora as caravelas sejam fascinantes em sua beleza, elas representam um perigo real para quem entra em contato com seus tentáculos. A toxina que elas liberam pode causar queimaduras dolorosas e, em casos mais graves, complicações de saúde. Por isso, é fundamental que a população esteja sempre alerta e mantenha distância desses animais”, alerta.

O trabalho de conscientização do BBMar nas praias da capital, tem sido intensificado, especialmente durante os meses de maior movimento nas áreas litorâneas. Além das abordagens educativas, o batalhão também realiza ações de monitoramento constante para identificar a presença das caravelas nas praias e orientar os banhistas sobre os cuidados necessários.

Riscos e primeiros socorros

As caravelas possuem tentáculos longos, que podem liberar toxinas quando entram em contato com a pele. As queimaduras causadas por esses tentáculos provocam dor intensa, vermelhidão e, em alguns casos, reações alérgicas graves. O maior risco está no contato direto com o animal, que pode ser mais comum em áreas de mar agitado, onde as correntes podem transportar as caravelas para a orla.

Em caso de queimaduras, o comandante do BBMar orienta que a pessoa afetada não deve entrar em pânico. A recomendação inicial é sair da água imediatamente e lavar a área atingida com água do mar – nunca com água doce, pois isso pode agravar a dor. Se houver dor intensa ou sinais de reação alérgica, como dificuldade para respirar, é essencial procurar atendimento médico.

O batalhão também reforça as ações de educação preventiva. Ao longo deste ano, promoveu campanhas de conscientização nas praias e utilizou as redes sociais para ampliar a divulgação destas orientações. Além disso, o trabalho de monitoramento das águas continua sendo uma prioridade, com equipes atuando para identificar a presença de caravelas e sinalizar as áreas de risco para a população.

“Nosso objetivo é garantir a segurança de todos que frequentam as praias. A prevenção e a informação são as melhores formas de evitar acidentes. Pedimos que todos colaborem, respeitando as orientações e se mantendo afastados das caravelas”, orienta o comandante do BBMar, major Jonatan Coutinho.

O trabalho do batalhão segue intensificado, até o fim da temporada, com o objetivo de minimizar os riscos e proteger a saúde dos banhistas que frequentam a orla marítima da Grande Ilha.

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