Existe na vida muitas coisas que não gostamos de fazer mas temos que fazer. Ir ao dentista? ao médico? ao contador? ao banco? Temos que fazer porque vai nos trazer benefícios, irá solucionar um problema, tratar da saúde, sanar uma dor, etc.
Enfim, vai nos trazer um bem maior. Esse bem maior é que devemos focalizar afinal os fins podem justificar os meios. Em se tratando de saúde bucal, evitar, ignorar ou cancelar uma indesejável consulta ao dentista definitivamente não vai resolver a questão, pelo contrário, possivelmente o problema vai se agravar e então a consulta que poderia ter um encaminhamento simples, com a sua postergação poderá se tornar mais complexa, mais difícil e mais demorada.
Pondere sobre isso, use o raciocínio lógico, problemas bucais acontecem e não tem resolução espontânea; automedicação não é recomendada e na boca geralmente requer intervenção física. Não se engane com alívio momentâneo pois uma passageira melhora pode um dia, a conta chegar e maior, infelizmente.
Pode ser até que o caso seja de solução simples inicialmente, contudo só procurando o profissional para ter certeza. Ok, tendo consciência da necessidade de mudança de atitude e a determinação em procurar ajuda profissional, o que fazer ? Primeiramente buscar um profissional que você confie; converse com um, se não agradar, procure outro(s). até você sentir confiança.
Importante relatar ao profissional se você tem fobias, aversões, medos, alergias, traumas, qualquer coisa que provoca temor ou ojeriza ao atendimento e dispare um gatilho de fuga. O auxílio da psicologia é um ótimo recurso para encorajar a procurar o dentista assim como a começar e a continuar um tratamento.
Além disso, o cirurgião dentista também precisa contribuir com sua experiência, atenção, respeito, delicadeza e gentileza. Existem ainda recursos técnicos disponíveis para ajudar e obter a aceitação do paciente e tornar a sua experiência melhor ou mais aceitável como: a forma de abordagem, adequação ao tratamento e ao ambiente clínico, escolha de tratamentos conservadores e menos invasivos, técnicas mais suaves e mais rápidas, medicação ansiolítica pré- consulta, pré-anestesia, anestesia, hipnose, sedação e outros. Ou seja, dispomos de um bom arsenal terapêutico para auxiliar o paciente a superar dificuldades, o importante é que se houve a procura inicial, o paciente já está de parabéns, essencial é seguir em frente mesmo que a passos lentos.