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Acusado de matar publicitária é condenado a mais de 18 anos de prisão

Idelany do Nascimento Pestana, de 30 anos, foi assassinada com golpes de faca, em abril deste ano.

Fonte: Redação

Jhonatan foi condenado a 18 anos de prisão (Foto: Divulgação)

Condenado por feminicídio, Jhonatan Santos de Sousa recebeu pena de 18 anos e seis meses de prisão. O crime ocorreu no bairro Alto da Esperança, em São Luís, quando ele matou a facadas sua ex-namorada, Idelany do Nascimento Pestana, de 30 anos, na madrugada do dia 9 de abril deste ano.

A condenação foi proferida pelo 1º Tribunal do Júri após julgamento realizado nesta segunda-feira (25). De acordo com a sentença, a pena deverá ser cumprida em regime fechado. Após o julgamento, Jhonatan foi levado de volta ao presídio onde já estava preso.

O juiz Gilberto de Moura Lima, presidente do júri e titular da 1º Vara do Tribunal do Júri, foi responsável por ler a sentença. Os jurados reconheceram a prática do crime e o uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A denúncia foi oferecida pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA).

O CASO

O feminicídio foi registrado na madrugada do dia 9 de abril deste ano, na Avenida São Raimundo, próximo a Igreja Quadrangular, Alto da Esperança, região Itaqui Bacanga, em São Luís. A vítima foi identificada como Idelany do Nascimento Pestana, de 29 anos.

Segundo as investigações, Idelany foi morta logo depois de descobrir que a irmã sofria assédio sexual, por parte de Jhonata.

A polícia informou que uma viatura da área do Anjo da Guarda foi acionada pelo Ciops para atender uma ocorrência no local mencionado. Ao chegarem no endereço, os policiais já encontraram a mulher morta.

Os familiares dela informaram que o autor do crime seria o ex-namorado, identificado como Jhonata Santos de Sousa, de 27 anos. Após o crime, ele permaneceu ao lado do corpo da vítima até a chegada da polícia.

Jhonata recebeu voz de prisão e foi conduzido para a Delegacia de Homicídio, onde foram tomadas as medidas cabíveis.

Conforme informações colhidas pela equipe policial, o acusado não aceitava o fim do relacionamento, e, desta forma, premeditou o crime.

Por volta de 2h30 da manhã, usando luvas, ele pulou o muro da residência e a chamou até a área de lazer para conversar. Quando ela se aproximou, foi golpeada com várias facadas e caiu morta ao lado da piscina.

“Quando nós chegamos no local, ele limpou toda a cena do crime, ou seja, ele já vinha premeditando a situação”, informou o tenente-coronel Fábio, comandante do 1° BPM.

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