O júri popular de Jhonatan Santos de Sousa, acusado de matar a ex-namorada, a publicitária Idelany do Nascimento Pestana, começou nesta segunda-feira (25). O réu, que está preso, está presente na sessão e será interrogado após o depoimento de nove testemunhas.
O juiz Gilberto de Moura Lima, titular da 1ª Vara do Júri, preside o júri. A acusação é feita pelo promotor de Justiça Agamenon Batista de Almeida Junior, com o auxílio do assistente da acusação, o advogado Christianilson de Melo Alves.
De acordo com o Ministério Público Estadual, Jhonatan Santos de Sousa é acusado de cometer o crime previsto no artigo 121, § 2º, incisos IV e VI do Código Penal, que trata de homicídio qualificado.
O acusado, por ocasião do seu interrogatório em Juízo (na audiência de instrução), valeu-se do seu direito constitucional de permanecer em silêncio.
O CASO
O feminicídio foi registrado na madrugada do dia 9 de abril deste ano, na Avenida São Raimundo, próximo a Igreja Quadrangular, Alto da Esperança, região Itaqui Bacanga, em São Luís. A vítima foi identificada como Idelany do Nascimento Pestana, de 29 anos.
A polícia informou que uma viatura da área do Anjo da Guarda foi acionada pelo Ciops para atender uma ocorrência no local mencionado. Ao chegarem no endereço, os policiais já encontraram a mulher morta.
Os familiares dela informaram que o autor do crime seria o ex-namorado, identificado como Jhonata Santos de Sousa, de 27 anos. Após o crime, ele permaneceu ao lado do corpo da vítima até a chegada da polícia.
Jhonata recebeu voz de prisão e foi conduzido para a Delegacia de Homicídio, onde foram tomadas as medidas cabíveis.
Conforme informações colhidas pela equipe policial, o acusado não aceitava o fim do relacionamento, e, desta forma, premeditou o crime.
Por volta de 2h30 da manhã, usando luvas, ele pulou o muro da residência e a chamou até a área de lazer para conversar. Quando ela se aproximou, foi golpeada com várias facadas e caiu morta ao lado da piscina.
“Quando nós chegamos no local, ele limpou toda a cena do crime, ou seja, ele já vinha premeditando a situação”, informou o tenente-coronel Fábio, comandante do 1° BPM.