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O Mundo em Transformação: Reflexões das Novas Gerações

A cultura de hoje, marcada por mudanças rápidas e inesperadas, contrasta fortemente com os valores e padrões que eram comuns há algumas décadas

Fonte: Ronaldo Kroeff

O mundo está passando por transformações na velocidade da luz. Para a antiga geração dos baby boomers, que agora já se encontram na terceira idade, assistir aos filmes modernos, escutar as músicas atuais ou entender as novas formas de relacionamento parece uma missão impossível. Muitos dessa geração pensam que o mundo enlouqueceu. A cultura de hoje, marcada por mudanças rápidas e inesperadas, contrasta fortemente com os valores e padrões que eram comuns há algumas décadas.

Alguém disse certa vez: “Estar velho é algo extraordinário; nos tornamos a pessoa que sempre deveríamos ter sido”. Mas mesmo em uma sociedade cada vez mais etarista, que idolatra a juventude a ponto de promover soluções químicas e procedimentos estéticos como a solução mágica para manter a beleza perdida, o envelhecimento tornou-se quase um tabu. Esse culto à juventude está se tornando perigoso e patológico. As vovós dos anos 50, de cabelos brancos, fazendo bolos e biscoitos para os netinhos, agora só existem nos contos infantis. Não que a qualidade de vida dos idosos não seja valorizada, mas o problema está em não admitir o processo natural de envelhecer.

Hoje, alguns artistas exibem com orgulho suas harmonizações faciais e procedimentos que transformam seus rostos ao ponto de se tornarem irreconhecíveis, com uma aparência por vezes bizarra ou deformada. Há até quem vá além, cortando a língua para se assemelhar a uma serpente ou tatuando tanto o corpo que a cor natural da pele desaparece completamente. Isso criou um mundo confuso e estranho para os baby boomers, que cresceram em um tempo onde a simplicidade e a naturalidade eram a norma.

A aceleração cultural e as mudanças de valores geram crises identitárias não só para os mais jovens, mas também para aqueles que envelhecem em um cenário que parece rejeitar a passagem do tempo. Em meus estudos e no desenvolvimento da Penumbro Terapia Holística Epigenética, observo que esses choques de gerações contribuem para um aumento de transtornos emocionais e crises de identidade. Minha proposta é buscar soluções que integram o conhecimento da epigenética com práticas que promovem o bem-estar físico e emocional, sem recorrer a modismos ou exageros.

A ciência busca soluções medicamentosas e psicoterapêuticas para controlar a terrível doença da alma, a depressão, mas não explora as raízes profundas que alteram os marcadores epigenéticos, fazendo com que genes sejam marcados, produzindo ou bloqueando patologias. Tudo se encontra no ambiente: tanto a cura como a doença. Vai depender de como tratamos nosso corpo e nosso estilo de vida. Por isso, me debruço em pesquisas na TCA, a Terapia Centrada no Ambiente da Penumbro Terapia Holística Epigenética. Acompanhe esta coluna semanal e conheça este maravilhoso projeto.

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