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Boom do Comércio Eletrônico no Brasil – Como as Pessoas podem Proteger seus Dados?

O aumento faz parte de um levantamento realizado pela Neotrust Confi, que coletou informações de mais de 5.000 varejistas durante todo o mês de novembro

Fonte: Assessoria

O boom do comércio eletrônico no Brasil conseguiu mais um feito surpreendente. No último mês de novembro, a Black Friday 2024 cresceu 10,7% em relação ao ano anterior. Em números, isso significa que, de 8,43 bilhões em 2023, o faturamento saltou para 9,4 bilhões em 2024.

O aumento faz parte de um levantamento realizado pela Neotrust Confi, que coletou informações de mais de 5.000 varejistas durante todo o mês de novembro. Porém, ao mesmo tempo que o setor de varejo eletrônico comemora, os usuários encontram mais e mais desafios na proteção de dados.

Isso porque o comércio eletrônico é alvo frequente de cibercriminosos. Muitas vezes, mais do que a estratégia de ransomware, sequestra e extorque os donos dos e-commerces, há a tentativa de roubar dados para serem vendidos na deep web. Recentemente, reportagens alertam e destacam a maior incidência da compra e venda de dados pessoais.

Nesta reportagem especial, vamos explicar como funciona a compra e venda de dados e, acima de tudo, as formas que as pessoas têm para proteger seus dados.

Como se proteger e remover dados da internet

É necessário usar uma ferramenta para remover dados na internet. 

  1. O primeiro passo é utilizar ferramentas especializadas para encontrar os seus dados. 
  2. A partir disso, realizar a remoção dessas informações. 
  3. Felizmente, hoje dá para fazer a automação desse processo de eliminação.

Fora isso, também é importante manter bons hábitos enquanto navega em sites de comércio eletrônico e outras plataformas que mantém dados sigilosos. As dicas de especialistas incluem:

  • Use sites com certificações web, como SSL;
  • Utilize senhas que combinem letras minúsculas e maiúsculas, caracteres especiais e números;
  • Dê preferência para compras online em Wi-Fi próprios ou usando VPN;
  • Limite o compartilhamento de dados;
  • Tenha atenção com golpes, como Phishing e Engenharia Social.

É possível manter a segurança dos dados pessoais. No entanto, demanda um acompanhamento constante para limitar o acesso por parte dos cibercriminosos. Em todos os casos, manter o sinal de alerta será sempre a melhor forma de se proteger dos golpistas!

Brasileiros estão mais confortáveis para compartilhar informações

Graças à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), os brasileiros estão mais confortáveis para compartilhar dados. A informação vem do estudo da Ipsos a pedido da TecBan, que analisa o cenário do Open Finance no Brasil. Segundo o estudo, 49% das pessoas familiarizadas com a LGPD se sentem mais seguros em relação ao compartilhamento de dados.

No entanto, a prática é bem diferente disso. Tanto que muitos especialistas em proteção e segurança de dados acreditam que nunca houve um tempo com tamanha insegurança na internet. Isso acontece por causa da compra e venda de informações para golpistas.

1 de cada 2 brasileiros tiveram dados acessados por golpistas

Segundo a Polícia Civil do Estado de São Paulo, uma quadrilha apelidada de “call center do crime” vazou ao menos 120 milhões de dados de brasileiros. Isso significa que ao menos 1 de cada 2 brasileiros tiveram dados acessados e até mesmo vendidos pela organização criminosa.

A quadrilha aproveitava a baixa infraestrutura de órgãos de servidores públicos. Assim, a partir da infraestrutura precária dos estados, os criminosos roubavam diferentes dados de brasileiros. Futuramente, vendiam as informações para golpistas.

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