Gilbson César Soares Cutrim Júnior foi condenado a 13 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão em regime fechado pelo assassinato do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho. A decisão foi proferida pelo juiz José Augusto Sá Costa Leite, após julgamento que durou das 9h no Fórum Desembargador Sarney Costa.
O crime ocorreu no dia 19 de agosto de 2022, nas dependências do Edifício Tech Office, Ponta D’areia, durante discussão sobre uma dívida relacionada à empresa SH Vigilância.
Gilbson Júnior disparou três tiros contra João Bosco, sendo o último na cabeça. O ato foi registrado por câmeras de segurança e presenciado por testemunhas.
Gilbson confirmou a autoria dos disparos, alegando ter agido sob pressão emocional após ameaças feitas por Bosco. No entanto, o tribunal considerou o crime premeditado e qualificado por impossibilitar a defesa da vítima.
Após o julgamento, o acusado foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já se encontrava custodiado.
Operação na Ilhinha prendeu o réu
Uma ação policial realizada no dia 2 de fevereiro, no bairro da Ilhinha, em São Luís, resultou na prisão de três indivíduos. Entre os presos estava Gilbson César Soares, de 36 anos, acusado de matar a tiros o empresário João Bosco Sobrinho, no dia 19 de agosto de 2022, na porta do edifício Tech Office, na Ponta d’Areia.
Os outros envolvidos foram identificados como Luciano Rodrigues Ferreira, de 33 anos, e Leílson Barros Pimenta, de 30, que foi baleado durante troca de tiros com os policiais.
Gibson Soares chegou a se apresentar à polícia com seu advogado, no dia 29 de agosto, dez dias após matar o empresário, e recebeu voz de prisão. No entanto, foi solto no dia 17 de novembro, por decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.
Segundo a polícia, a motivação do crime foi a cobrança de uma dívida. No dia do homicídio, a vítima estava acompanhada do vereador Beto Castro, quando o acusado chegou, travou uma discussão com o empresário e depois efetuou os disparos na porta do edifício.
Ação criminosa na Ilhinha
A Polícia Militar foi informada por populares que suspeitos armados estavam circulando em uma caminhonete pelas ruas do bairro. Uma guarnição realizou rondas pela região e identificou o veículo citado, dando ordem de parada. O motorista ignorou a ordem e acelerou, tendo início então a perseguição.
O veículo dos suspeitos bateu em um muro, e eles abriram fogo contra os policiais, que revidaram e acabaram atingindo um dos elementos. Um dos indivíduos conseguiu fugir a pé, enquanto os outros três foram presos.
Leílson Barros Pimenta foi baleado na região do glúteo, e os policiais o levaram para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I).
Com os presos, a PM apreendeu duas pistolas calibre .40 e a caminhonete usada durante a ação criminosa.