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Influenciadora volta a ser presa por divulgação de jogos de azar

Jovem de 23 anos alegou que continuou com a prática por ser esse “seu único meio de vida”.

Fonte: Com informações do G1 PI

Yrla Lima foi presa por divulgar jogos de azar ilegais nas redes sociais (Foto: Reprodução)

A influenciadora Marta Evelyn, conhecida como Yrla Lima, foi presa novamente nessa quarta-feira, 18 de dezembro, por divulgação ilegal de jogos de azar. Segundo o delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), ela continuou com a prática alegando ser essa sua única fonte de renda.

A prisão ocorreu na residência de Marta, no bairro Alto da Ressurreição, em Teresina, e ela foi levada à sede da DRCI para depor, antes de ser encaminhada ao presídio. Após ser ouvida, a influencer xingou jornalistas na saída da delegacia.

No depoimento, ela afirmou que continuou com a divulgação de jogos de azar porque é sua única maneira de ganhar dinheiro. No entanto, o delegado Mácola destacou que essa justificativa não é válida, pois existem muitas outras práticas lícitas disponíveis.

O delegado mencionou que Marta chegou a divulgar os jogos ainda nesta quarta-feira e foi presa poucas horas depois. Mácola enfatizou que qualquer pessoa envolvida na divulgação de atividades ilícitas será alvo da DRCI e da Polícia Civil.

Marta Evelyn já havia sido presa em 9 de outubro durante a segunda fase da Operação Jogo Sujo, que visa reprimir a divulgação de jogos de azar ilegais na internet. Naquela ocasião, oito pessoas foram presas por crimes como estelionato, jogo de azar, indução de consumidores ao erro, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Entre os presos, seis foram detidos por mandados de prisão e dois em flagrante, com sete prisões ocorrendo em Teresina e uma em São Paulo.

Os investigados tiveram bens como dinheiro e veículos apreendidos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), os influenciadores digitais estavam sendo investigados pelos mesmos crimes mencionados acima. A investigação revelou que os métodos usados nas plataformas de jogos incluíam vídeos de falsos ganhadores e apostas vitoriosas fictícias.

Os influenciadores, com um grande número de seguidores nas redes sociais, foram agenciados pelas plataformas de apostas para divulgar os serviços, similar ao trabalho feito por marcas comuns. Durante a ação, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão em Teresina, Timon (MA) e Caxias (MA). Os policiais apreenderam armas de fogo, joias, carros de luxo e dinheiro vivo, totalizando R$ 500 mil.

O delegado Humberto Mácola explicou que os investigados tinham outras atividades e fontes de renda, mas seu patrimônio, composto por carros caros, joias e casas luxuosas, era incompatível com essas atividades. Ele destacou os danos sociais causados pelos jogos de azar, afirmando que eles destroem famílias e levam pessoas ao desespero, sendo uma prática maléfica para a sociedade.

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