O radiodocumentário “Futuro Ancestral: a energia dos quilombos” é o vencedor do Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional – categoria Maranhão em 2024. O trabalho dos profissionais Quecia Carvalho, Cris Sousa e Alessandro Borges, da Rádio Timbira, foi reconhecido na noite desta quarta-feira, 18, durante a Confraternização do BNB com a imprensa do Maranhão, realizada no Hotel Blue Tree, em São Luís.
O trabalho vencedor explora a transformação em Pequi da Rampa, um quilombo situado no município de Vargem Grande, no Vale do Itapecuru. A comunidade foi selecionada para ser o projeto-piloto de um programa inovador “Raízes Solares”, que busca implantar usinas fotovoltaicas e promover o uso de energia limpa em comunidades tradicionais do Estado. A proposta é fomentar a autossuficiência econômica e a sustentabilidade, focando em comunidades indígenas e quilombolas. E o resultado exitoso foi retratado com muito profissionalismo e destaque pela equipe de comunicadores maranhenses.
Ao receber o troféu do Prêmio BNB de Jornalismo, a jornalista Quecia Carvalho destacou a alegria do reconhecimento e da oportunidade de contar essa história de transformação social. “O sentimento é de surpresa, mas também de dever cumprido. Produzir e realizar o radiodocumentário Futuro Ancestral foi um desafio do início ao fim. Estávamos contando a história de uma comunidade quilombola histórica para o Maranhão, especialmente para a região do Vale do Itapecuru, e isso não poderia ser feito de qualquer jeito. Era necessário respeitar cada detalhe dessa história.”, explicou.
Quecia acrescenta o cuidado na edição do trabalho para garantir a inclusão e compreensão por todos os ouvintes. “A ideia era, de fato, unir a sabedoria do passado às forças do futuro, garantindo que cada pessoa — independentemente de suas diferenças, seja na cidade ou no campo, atuando ou não na área — compreendesse porque estávamos contando essa história. Então, receber esse reconhecimento do Banco do Nordeste, uma instituição tão presente, atuante e referência em desenvolvimento regional, é mais uma prova de que todo o esforço valeu a pena e de que estamos no caminho certo”, celebrou.
Além da entrega do Prêmio BNB de Jornalismo, o Banco do Nordeste celebrou com a imprensa maranhense os resultados de atuação em 2024, que impactam diretamente na geração de desenvolvimento econômico e social para o Maranhão. Participaram profissionais das áreas de jornalismo, marketing e comercial dos principais veículos de televisão, rádio, impresso e internet do estado.
Isaque Nascimento
O superintendente do BNB no Maranhão, Isaque Nascimento, ressaltou seu reconhecimento e admiração pela imprensa maranhense. “O Prêmio BNB de Jornalismo, em seus 40 anos de história, tem esse papel de destacar a atuação dos profissionais de comunicação como agentes fundamentais na democratização de informações e de oportunidades para a nossa sociedade. Então, hoje celebramos o destaque do admirável trabalho dos comunicadores Quecia, Cris e Alessandro sobre o quilomobo maranhense Pequi da Rampa, e, também, celebramos a conclusão de um ano de importantes parcerias entre o Banco do Nordeste e toda a imprensa maranhense, que nos auxilia de forma tão relevante na divulgação de nossas ações”, frisou.
Prêmio BNB de Jornalismo 2024
O Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional tem o propósito de estimular a divulgação de ações nas áreas econômica, social, ambiental e cultural, que sejam capazes de contribuir para a redução das desigualdades no Brasil e, em especial, na área de atuação do Banco, que inclui todos os estados nordestinos e parte de Minas Gerais e parte do Espírito Santo.
A cada edição, são premiados trabalhos jornalísticos veiculados em diversas mídias – texto, audiovisual, áudio, projeto multimídia e fotografia, que tenham sido veiculados em território nacional e que retratem ações relacionadas ao desenvolvimento regional.
A avaliação dos trabalhos é realizada por comissão técnica é composta por profissionais de referência na comunicação regional, com experiência na produção de informação para as diversas mídias e qualificados academicamente, e ainda que não tenham qualquer vínculo com os veículos que tenham trabalhos inscritos. Nesta edição, foram 360 trabalhos jornalísticos avaliados pela comissão técnica.