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Corpo de mais uma vítima do desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins é identificado

Segundo a Marinha, as buscas devem ser suspensas caso não haja novos indícios que levem à localização dos últimos desaparecidos.

Fonte: Redação

Corpo de Alessandra do Socorro Ribeiro foi encontrado nessa terça, 7 (Foto: Divulgação)

A Perícia Oficial identificou, nessa terça-feira, 7, mais uma vítima do desabamento da ponte sobre o Rio Tocantins, ocorrido no dia 22 de dezembro, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Trata-se de Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos, natural de Palmas, Tocantins. A identificação foi realizada em São Luís, por meio de exame de DNA feito pelo Instituto de Análise Forense (IGF).

Alessandra viajava com o marido, Salmon Alves Santos, 65 anos, e o neto, Felipe Giuvannuci, de 10 anos, em uma caminhonete S10 preta, placa QWA 1456. Os corpos do marido e do neto ainda não foram encontrados.

O corpo de Alessandra foi resgatado do Rio Tocantins na sexta-feira (5) e levado para a Perícia Oficial em Imperatriz, a 125 km de Estreito, local do acidente. Devido ao avançado estado de decomposição, a identificação da vítima foi realizada por meio de exame de DNA.

O material genético foi coletado pela equipe do Instituto de Criminalística de Imperatriz e enviado ao Instituto de Genética Forense (IGF) em São Luís. Devido às condições climáticas adversas, a aeronave do Centro Tático Aéreo (CTA) não pôde decolar; assim, as amostras foram transportadas de viatura até a capital no domingo (5).

Dos 17 desaparecidos iniciais, 14 mortes foram confirmadas e três pessoas continuam sumidas, segundo a Marinha do Brasil.

A Força-Tarefa de busca e resgate das vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Maranhão e Tocantins, pode ser encerrada caso não surjam novos indícios que levem à localização dos últimos desaparecidos.

De acordo com a Marinha, as buscas poderão ser retomadas “caso surjam novas informações concretas que contribuam para a localização das vítimas”. A nota acrescenta que uma nova varredura com mergulhadores será realizada para concluir um “ciclo técnico que elimina quaisquer lacunas nas áreas já exploradas”.

Desde o início das operações, a Força-Tarefa concentrou esforços nas áreas com maior probabilidade de localização das vítimas, especialmente nas proximidades dos veículos e escombros.

A Marinha também informou que nesta quarta-feira (8) ocorrerá a abertura das comportas da barragem da Usina Hidrelétrica de Estreito, devido ao aumento do nível do reservatório e das chuvas na região.

Correnteza atrapalha operações de resgate

A correnteza do Rio Tocantins tem dificultado o resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram encontradas. Segundo mergulhadores, tanques com defensivos agrícolas que também caíram no rio podem ter sido arrastados pela correnteza.

A suspeita é que a abertura das comportas da hidrelétrica de Estreito tenha contribuído para arrastar os corpos e materiais para longe do local da queda da ponte.

A abertura das comportas foi necessária devido ao aumento do volume de água represada causado pelas chuvas na região.

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