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São Luís encerra 2024 como a capital com a maior inflação acumulada do ano

O desempenho de São Luís em 2024, ao alcançar o maior índice de inflação, reflete pressões localizadas que impactaram o custo de vida na região

Fonte: Da redação

São Luís encerrou 2024 como a capital brasileira com a maior inflação acumulada do ano, registrando uma alta de 6,51% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em contrapartida, Porto Alegre apresentou a menor variação, com um aumento de 3,57%, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo IBGE. Na média nacional, a inflação fechou o ano em 4,83%.

Esse desempenho representa uma inversão de posições para São Luís, que em 2023 havia registrado a menor inflação do país, com apenas 1,70%. No mesmo período, Brasília liderou com a maior alta de preços, alcançando 5,50%.

O IPCA é o índice oficial de inflação no Brasil, captando a variação de preços de uma cesta de 377 produtos e serviços, que abrangem nove grandes grupos de consumo, como alimentação, habitação e transportes. O índice reflete o impacto da inflação sobre famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. A composição da cesta é baseada na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), que analisa os padrões de consumo da população. Os dados mais recentes da POF são de 2017 e 2018, mas uma nova pesquisa está em andamento para atualizar a base de dados.

O IBGE realiza a coleta de preços para o cálculo do IPCA em dez regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre), além de Brasília e outras cinco capitais: Rio Branco, São Luís, Aracaju, Campo Grande e Goiânia. As diferenças regionais no índice refletem fatores específicos de consumo e dinâmica econômica, com pressões inflacionárias variando de acordo com características locais.

O desempenho de São Luís em 2024, ao alcançar o maior índice de inflação, reflete pressões localizadas que impactaram o custo de vida na região. Já Porto Alegre, com a menor alta do país, pode ter sido beneficiada por fatores como menor pressão de preços em setores-chave e uma dinâmica econômica menos volátil. Esses dados reforçam a necessidade de monitoramento contínuo das disparidades regionais, contribuindo para políticas públicas que busquem mitigar o impacto da inflação sobre a população de diferentes localidades. Com a nova edição da POF em andamento, espera-se que os próximos anos tragam dados mais atualizados e detalhados sobre os padrões de consumo das famílias brasileiras, permitindo análises mais precisas da inflação em todo o território nacional.

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