As dores no joelho estão entre as queixas mais comuns nos consultórios de ortopedia, especialmente em pacientes com mais idade. O envelhecimento traz alterações naturais nas articulações, como o desgaste da cartilagem, a diminuição da lubrificação articular e o enfraquecimento muscular, que aumentam a propensão a problemas como a osteoartrite. Essa condição, também conhecida como artrose, é uma das causas mais frequentes de dor crônica no joelho e pode comprometer significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
Entre os principais sintomas relatados por idosos estão a dor ao caminhar, subir ou descer escadas, rigidez matinal, inchaço e até sensação de instabilidade no joelho. Além disso, em casos mais avançados, é comum que os pacientes apresentem limitação funcional, o que pode afetar atividades simples do dia a dia, como levantar-se de uma cadeira ou caminhar curtas distâncias.
O diagnóstico das condições que causam dor no joelho é realizado com base na história clínica do paciente, exame físico e exames complementares, como radiografias, ressonância magnética e ultrassonografia. Esses métodos ajudam a identificar o grau de comprometimento da articulação, o estado da cartilagem e possíveis inflamações.
Nos últimos anos, os avanços da medicina têm proporcionado tratamentos modernos e menos invasivos para alívio da dor e recuperação funcional do joelho. A viscossuplementação, por exemplo, consiste na aplicação intra-articular de ácido hialurônico, que age como um lubrificante, reduzindo o atrito entre os ossos e aliviando os sintomas. Outro método inovador é a terapia por ondas de choque, que estimula a regeneração dos tecidos e melhora a dor crônica.
Além disso, o fortalecimento muscular é fundamental no tratamento e prevenção das dores no joelho. A prática regular de exercícios físicos, supervisionada por profissionais especializados, contribui para o fortalecimento dos músculos ao redor da articulação, promovendo maior estabilidade e reduzindo o impacto sobre o joelho. Atividades como caminhada, hidroginástica e musculação, realizadas de forma moderada, são altamente recomendadas para esse público.
O papel do fisioterapeuta também é crucial no manejo das dores articulares. Protocolos personalizados de reabilitação ajudam a restaurar a mobilidade, melhorar o alinhamento articular e corrigir padrões de movimento que possam agravar a dor. Além disso, a prática de exercícios de baixo impacto, como pilates e yoga, pode ser integrada ao tratamento, promovendo benefícios tanto físicos quanto psicológicos.
É importante ressaltar que a inatividade física é uma das principais vilãs quando se trata de saúde articular em idosos. A falta de movimento favorece o enfraquecimento muscular, a rigidez das articulações e o aumento do peso corporal, sobrecarregando ainda mais os joelhos. Portanto, estimular a prática regular de exercícios e manter um estilo de vida ativo são estratégias essenciais não apenas para aliviar a dor, mas também para prevenir o agravamento de condições articulares.
Para pacientes com dores persistentes e limitações severas, tratamentos mais avançados, como infiltrações com plasma rico em plaquetas (PRP), podem ser indicados. Em casos extremos, quando há destruição avançada da articulação, a cirurgia de artroplastia total de joelho pode ser necessária, proporcionando alívio duradouro e melhora significativa na qualidade de vida.
Cuidar da saúde dos joelhos em qualquer fase da vida é essencial para manter a autonomia e a qualidade de vida. Em pacientes idosos, a combinação de tratamentos modernos, exercícios físicos regulares e um acompanhamento médico adequado pode transformar a experiência com dores no joelho, garantindo mais conforto e longevidade articular.
Dores no Joelho: Descubra os Tratamentos Mais Modernos e o Poder do Exercício Físico
Entre os principais sintomas relatados por idosos estão a dor ao caminhar, subir ou descer escadas, rigidez matinal, inchaço e até sensação de instabilidade no joelho
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