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Menina de 4 anos que foi envenenada em Parnaíba morre no HUT; 5ª vítima do caso

Maria Gabriela estava internada no HUT desde o dia 3 de janeiro, após família consumir baião de dois contaminado com “chumbinho”. Além dela, a mãe, dois irmãos e o tio morreram

Fonte: Com informações do Portal AZ - Por Rayfran Junior

A última vítima do envenenamento em almoço de família, Maria Gabriela Silva, de apenas 4 anos, morreu na noite de terça-feira (21) no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), após 18 dias internada na unidade de saúde. A menina, que estava internada na UTI pediátrica desde 3 de janeiro, teve o óbito confirmado na manhã desta quarta-feira (21) pelo Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O arroz envenenado consumido pela família continha uma substância tóxica semelhante ao “chumbinho.

Foto : ReproduçãoMaria Gabriela (à direita), a irmã e a mãe que morreram

Maria Gabriela (à direita), a irmã e a mãe que morreram

 

Além de Maria Gabriela, outros quatro familiares morreram: sua mãe, dois irmãos e um tio. O principal suspeito é o padrasto da mãe das crianças, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos. O caso ocorreu no dia 1º de janeiro, em Parnaíba, no litoral do Piauí, onde a família comeu a refeição contaminada pelo suspeito. Outras oito pessoas que também consumiram o alimento foram hospitalizadas, o que chamou a atenção das autoridades para uma possível ação criminosa.

Preso temporariamente desde 8 de janeiro, Francisco nega o crime, mas admitiu sentir “nojo e raiva” da enteada e revelou que não gostava dos filhos dela.

De acordo com a Polícia Civil, a prisão temporária foi justificada por contradições nos depoimentos do suspeito e por divergências entre suas versões e as dos demais familiares. Francisco também é investigado por outras duas mortes ocorridas em 2024, dos irmãos Ulisses Gabriel e João Miguel Silva, de oito e sete anos, que morreram em agosto e novembro. Laudos recentes confirmaram que o veneno usado nesses casos é o mesmo encontrado nas vítimas do almoço de janeiro.

A Justiça deu um prazo de 10 dias para que a Polícia Civil esclareça os possíveis prejuízos causados pela demora do laudo. Além disso, uma audiência de instrução e julgamento está marcada para quinta-feira (23), o que pode definir os rumos do processo e a responsabilização do suspeito.

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