Um projeto de digitalização do acervo do jornal O Progresso está em andamento, tornando acessíveis décadas de registros históricos sobre Imperatriz e a região. O trabalho é conduzido pelo Centro de Documentação e Memória (Cedom), ligado ao curso de História da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), e viabilizado por recursos da Lei Paulo Gustavo, voltada ao apoio cultural.
Fundado em 3 de maio de 1970, O Progresso é o jornal mais antigo de Imperatriz e o terceiro do Maranhão. Seu acervo, agora digitalizado, reúne informações sobre acontecimentos políticos, econômicos, sociais e culturais, especialmente a partir da segunda metade do século XX. A digitalização permite que esses registros históricos sejam preservados e acessíveis para pesquisadores, estudantes e demais interessados.
O projeto envolve bolsistas que atuam no manuseio e conversão dos documentos físicos para o formato digital. A mestranda Layane de Oliveira Carvalho, uma das responsáveis pelo trabalho, destaca a relevância da iniciativa como uma oportunidade de aprendizado sobre arquivamento e preservação documental, áreas fundamentais para a atuação de historiadores.
Os arquivos pertencem à Academia Imperatrizense de Letras, que cedeu o material para o processo de digitalização. O curso de Letras da Uemasul também contribui com a disponibilização de espaço para a realização da atividade.
Com essa iniciativa, a história da cidade e da região ganha um novo meio de preservação, garantindo que informações registradas ao longo das décadas permaneçam acessíveis para futuras gerações.