O presidente do Maranhão, Carlos Eduardo Dias, anunciou, em coletiva de imprensa, que o Quadricolor está intensificando os trabalhos para se transformar em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e revelou que o clube já está negociando a SAF com a LDS Holding, de Pernambuco, que tem investidores alemães e empresas na área de criptomoedas.
De acordo com Carlos Eduardo, o Maranhão já tem uma comissão sobre a transformação em SAF, que conta com o setor jurídico, um conselheiro especializado em assuntos jurídicos e um conselheiro que tem conhecimento na área de economia. Em meio a esse processo de adaptação do estatuto e formação da SAF, diz o presidente, chegou a proposta da LDS Holding.
A ideia da LDS Holding, informou Carlos Eduardo, é ficar com o comando da SAF do Maranhão Atlético por 12 anos, sem envolver o patrimônio do clube no acordo. A negociação também envolve uma série de reformas no Parque Valério Monteiro, com o Quadricolor recebendo um aluguel da SAF pela utilização do centro de treinamento. A operação deve ser auxiliada por Sérgio Rodrigues, ex-presidente do Cruzeiro, que trabalhou na implementação da SAF no clube mineiro.
Uma das partes divergentes da negociação entre o Maranhão Atlético e a LDS Holding é o tempo em que Carlos Eduardo ficaria como Chief Executive Officer (CEO), ou Diretor Executivo, que é o cargo principal da SAF. A empresa quer apenas um ano, enquanto o presidente do Quadricolor pretende ocupar o posto por três anos.
“A conversa evoluiu, já tenho em mãos uma proposta da empresa, e o Maranhão vai fazer a sua contraproposta. Se grandes clubes estão procurando esse caminho, que dirá o Maranhão Atlético, porque tocar um clube no futebol maranhense beira à loucura. É um negócio caro. A SAF é o caminho, só que a gente tem que tocar esse projeto com a maior responsabilidade possível, isso daqui ainda é um começo de tratativa, mas iniciamos sim uma tratativa”, destacou Carlos Eduardo.
Presidente do MAC, Carlos Eduardo