O Sampaio enfrenta o CSA, nesta quinta-feira (13), às 19h, no estádio Rei Pelé, em Maceió, fechando a 3ª rodada do Grupo B da Copa do Nordeste. O Tricolor maranhense é o lanterna (8º) do grupo, com apenas 1 ponto e quando entrar em campo, poderá saber em que posição terminará a rodada, pode até ser o G4, dependendo dos resultados ou pelo menos encostado, já que a diferença era de 2 ou 3 pontos para os times em cima, mas todos jogaram ontem (12) principalmente os líderes Bahia e América-RN.
Há 4 jogos sem vencer, o CSA era o 3º colocado, com 3 pontos, era a mesma pontuação de Confiança (4º), Náutico (5º) e Ceará (6º). O time alagoano estreou vencendo em casa o Confiança (2×1) e na 2ª rodada perdeu fora para Ceará (1×0). Já o Sampaio estreou perdendo para Bahia, em Salvador (4×0) e na 2ª rodada empatou com América-RN (2×2), no Castelão. Já no Maranhense, o Tubarão lidera, com 14 pontos, invicto (4V e 2E). No Alagoano, o CSA enfrentará ASA, domingo (16), pela semifinal.
Mas, a Bolívia está de olho mesmo é no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que marcou para esta sexta-feira (14), às 11h, o julgamento da denúncia do Sampaio contra o Caxias-RS, por ter colocado o atleta Yuri Ferraz de forma irregular em 9 jogos no Brasileiro da Série C de 2024, quando o regulamento só permitia 3 partidas para um atleta se transferir para outro time na mesma competição. Yuri já tinha atuado em quatro pelo ABC-RN, quando se transferiu para o time gaúcho.
Sendo que numa das 4 partidas (ABC x Athletic-MG), Yuri entrou no 2º tempo, mas a arbitragem não colocou o seu nome na súmula e sim de um outro atleta. O Sampaio pede a punição com perda de pontos para Caxias-RS ou ABC-RN, que poderia ter agido de má-fé, pois sabia da situação do jogador (ter atuado em 4 jogos) e o Caxias não procurou se certificar disso. Por isso, todos (clubes, Yuri Ferraz, o árbitro e o 4º árbitro) foram intimados para a sessão de julgamento.
O atleta foi enquadrado por “conduta antidesportiva” e os árbitros Felipe Gonçalves Paludo e Wanderson Alves de Souza por “deixarem de cumprir suas obrigações”. Em campo, o Sampaio foi rebaixado na Série C de 2024, em 17º lugar, com 19 pontos, mesma pontuação do Floresta (16º), primeiro time fora do Z4 e que não está envolvido no caso. O Caxias terminou em 15º lugar, com 21 pontos e o ABC, em 14º, com 22 pontos, mas esses dois times se forem punidos ou um que seja, perderão mais 10 pontos, o que livraria o Sampaio do rebaixamento para a Série D do Brasileiro 2025.
A procuradoria afirmou que “Não há como negar que os representantes do ABC tinham pleno conhecimento do regulamento da Série C e do número de partidas em que o atleta Yuri Ferraz atuou, cometendo o clube uma omissão antidesportiva criando com seu comportamento o risco do resultado proibido e, posteriormente, concretizado com a escalação irregular do seu ex-atleta no Caxias”. O Caxias alega que não tem culpa pelo nome do atleta não ter sido colocado na súmula.
“O Caxias usou o jogador de forma irregular em várias partidas. A punição precisa ser aplicada — o regulamento é para todos”, afirmou Perez Paz, vice-presidente e diretor jurídico do Sampaio.
No fim de janeiro deste ano, o STJD voltou a publicar uma movimentação do caso, após o Sampaio entrar com um embargo de declaração, e informou que a procuradoria entende que árbitros, atletas e times envolvidos no caso devem ser denunciados, contrariando o posicionamento do auditor do caso, Maxuell Borges de Moura Vieira.
CSA: Georgemy; Cedric, Wanderson, Islan e Enzo; Gustavo Nicola, Vander e Brayann; Gustavinho (Álvaro), Guilherme Cachoeira e Igor Bahia. Técnico: Higo Magalhães
SAMPAIO: Rhuan (Alan); Jô, Eduardo, Fábio Aguiar e Thiago Rosa; Cavi, Isaías e Alan Stence; Pimentinha, Adriano e Alan James. Técnico: Felipe Surian
Árbitro: Bruno Nogueira Prado-BA