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STJD absolve Caxias e Sampaio terá que jogar a Série D de 2025

O departamento jurídico da Bolívia até então não havia se pronunciado, mas o clube deve recorrer ao pleno, última instância que lhe é cabível neste processo

Fonte: Redação - França Melo

Em julgamento que começou pela manhã e entrou no início da tarde desta sexta-feira (14), realizado pela 3ª Comissão Disciplinar do STJD (Superior de Tribunal de Justiça Desportiva) sobre o caso Yuri Ferraz onde o Sampaio pedia a punição do Caxias-RS por escalar de forma irregular o jogador em 9 partidas, que já teria atuado em quatro pelo ABC e sendo assim não poderia jogar pelo Grená, foi decidido por unanimidade que:

Caxias absolvido. Árbitro e 4° árbitro suspensão de 45 dias. ABC punido por multa de 80 mil. Yuri Ferraz suspensão de 6 jogos. Assim, o Sampaio teve o seu rebaixamento confirmado e terá que jogar a Série D do Brasileiro, em 2025, enquanto que o Caxias-RS segue na Série C. O departamento jurídico da Bolívia até então não havia se pronunciado, mas o clube deve recorrer ao pleno, última instância que lhe é cabível neste processo.

Daí em diante só na Justiça Comum. O relator/auditor Pedro Gonet votou pela absolvição do Caxias, multou o ABC em R$ 80 mil, o árbitro Felipe Paludo com punição de 30 dias e o árbitro Wanderson Alves de Souza em 45 dias. Yuri Ferraz pegou seis jogos de suspensão. Os árbitros foram os responsáveis por um erro de súmula em um jogo entre Athletic-MG e ABC.

Os auditores seguiram o voto do novo relator, que pediu apenas punição de “gancho” para a arbitragem e para o jogador Yuri Ferraz. Já o Caxias, que escalou o jogador de forma irregular, induzido por um erro de súmula, foi absolvido. O ABC, que não informou que o atleta havia atuado em quatro jogos, pegou R$ 80 mil de multa.  O relator do caso, Pedro Gonet Branco, emitiu parecer favorável ao Caxias, o qual foi acatado por todos os membros da comissão.

O sub-procurador-geral Yan Meirelles defendeu a “boa fé” do Caxias e opinou pela absolvição do clube grená. Além disso, ele argumentou que Sampaio e Aparecidense agiram em “momento estratégico para se beneficiar” de uma possível punição ao Caxias.

Pedro Gonet Branco também destacou o relatório conclusivo do inquérito, realizado pelo auditor processante Maxwell Vieira, que havia sinalizado a ausência de materialidade da conduta do Caxias, confirmando assim a absolvição do clube.

 

 

 

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